Equipe aposta em seu know-how técnico para superar os problemas de 2022 e ter um carro bom para permitir que a dupla britânica brigue por títulos e vitórias
Na manhã desta quarta-feira, a Mercedes apresentou o W14, modelo da equipe alemã para a temporada 2023 da Formula 1. O time optou pela volta do esquema de pintura negro, para conseguir economizar no peso final do carro. Neste ano, o time germânico segue com os pilotos britânicos Lewis Hamilton e George Russell.
Heptacampeão da categoria máxima do automobilismo, Hamilton vai para sua 11ª temporada nas Flechas de Prata e busca o recorde de oito títulos mundiais, de modo que tentará destronar Max Verstappen, para quem perdeu em 2021 e contra o qual não teve carro para competir em 2022.
O holandês da Red Bull prevaleceu soberanamente no ano passado, enquanto a Mercedes sofreu com um W13 complicado para o chefe da equipe, Toto Wolff. O dirigente austríaco, porém, pôde celebrar a única vitória da Mercedes no GP de São Paulo, disputado em novembro, em Interlagos.
No Brasil, Russell liderou dobradinha da equipe da Alemanha, praticamente encerrando as chances de Hamilton terminar à frente no duelo interno mercedista em 2022. Em 2023, portanto, George busca consolidar sua posição de liderança no time ao qual chegou como titular no ano passado.
Ele substituiu o finlandês Valtteri Bottas, que foi para a Alfa Romeo em 2022. Em 2023, a Mercedes também se despede de um membro importante da estrutura que mais títulos conquistou na era híbrida da F1, de 2014 em diante — venceu quase todas as taças de construtores, exceto em 2022, e a maioria dos campeonatos de pilotos, com Hamilton (2014-2015 e 2017-2020) e o germânico Nico Rosberg (2016), exceto os últimos dois, vencidos por Verstappen a bordo da anglo-austríaca ‘RBR’.
Isso porque o engenheiro britânico James Vowles, que era diretor das Flechas de Prata, deixa a escuderia prata para assumir o posto de chefe da britânica Williams, substituindo o alemão Jost Capito.
De qualquer forma, a Mercedes aposta em seu know-how técnico para superar os problemas de 2022 e dar a Hamilton e Russell um carro suficientemente bom para permitir que a dupla britânica brigue por títulos e vitórias. Caso isso se concretize, a evolução também pode representar um desafio para Wolff, que corre o risco de ter que gerenciar uma nova rivalidade entre os pilotos que representam a marca de Stuttgart. Porém, no caminho entre Mercedes e RBR, está a italiana Ferrari.
Fonte: motorsport.com