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A Red Bull não se contenta em dominar a temporada 2023 da Fórmula 1: o RB19 venceu todas as corridas até agora com oito vitórias de Max Verstappen e duas de Sergio Pérez, mas em Milton Keynes não se quer que a margem de vantagem sobre a concorrência seja reduzida.
A intenção da equipe de Christian Horner é quebrar todos os recordes com o carro de Adrian Newey e todos na equipe campeã mundial estão dispostos a reabrir uma vantagem aos perseguidores mais próximos, depois que Lando Norris terminou em segundo, atrás do holandês por alguns segundos em sua corrida de casa em Silverstone.
A equipe técnica comandada por Pierre Waché trouxe um pacote de novidades para a Hungria. Ainda não sabemos a consistência de todas as novidades, mas bastou descobrir a primeira intervenção para perceber que o salto será grande, antes de a Red Bull decidir parar o desenvolvimento deste carro para dedicar todos os recursos (pessoais e financeiros) para o carro de 2024.
Nosso especialista Giorgio Piola pôde apreciar que os chassis montados nas garagens de Budapeste apresentam entradas de radiador miniaturizadas como nunca antes: os aerodinamicistas de Milton Keynes, de fato, decidiram reduzir a resistência aerodinâmica reduzindo a altura da entrada de ar para resfriar unidade de potência Honda.
Red Bull Racing RB19, dettaglio della bocca dei radiatori originale
Photo by: Giorgio Piola
Antes, imaginava-se que seria parecido com o que a Aston Martin já havia mostrado no Canadá, mas agora no RB19 foi dado um passo maior: é surpreendente como a bandeja de carbono na parte inferior, foi decididamente levantada, quase reduzindo pela metade o fluxo de ar da entrada.
Obviamente, a modificação foi possível porque o motor Honda RBPT H001 não apresenta problemas de confiabilidade e é capaz de funcionar ‘quente’ sem medo de quebras. A vantagem aerodinâmica pode ser importante porque aumenta o fluxo que a Red Bull consegue canalizar graças a um enorme corte inferior.
Esta, mais do que uma novidade útil na Hungria, acreditamos que pode ser um conceito muito útil para os próximos circuitos rápidos, que começam na próxima semana com o GP da Bélgica em Spa-Francorchamps.
Com isso, a Red Bull tenta elevar cada vez mais o desafio técnico de certas ideias, a ponto de aumentar a diferença de seus rivais e cortar pela raiz qualquer tentativa de ser alcançada por eles. Seguir a Red Bull nesse terreno poderia, de fato, causar muitos danos: além das limitações de design difíceis de superar, também seria preciso temer pela estreiteza da unidade de potência.
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