Enquanto Christian Horner está no comando da Red Bull  na Fórmula 1 desde 2005, muitas outras equipes mudam de chefes em um ritmo acelerado, e isso já se tornou evidente para ele no período recente. 

Horner sonhava com uma carreira no automobilismo, mas percebeu que não era bom o suficiente para isso, então se voltou para o gerenciamento de equipe e acabou encontrando seu equilíbrio no esporte. A estreante Red Bull o escolheu para liderar o projeto em 2005, mesmo sendo ainda extremamente jovem.

Funcionou, no entanto, e o britânico tem sido um membro integral da F1, mas quando ele disse que quando “olha ao redor da sala” em uma reunião do chefe da equipe, ele percebe que muita coisa mudou. Em 2023, por exemplo, houve mais mudanças de chefes de equipe do que de piloto.

“Quando olho ao redor da sala agora, vejo personalidades muito diferentes”, disse Horner ao podcast Unlapped.

“Quando entrei no esporte, havia Ron Dennis, Flavio Briatore, Eddie Jordan, Jean Todt. Lá estava Bernie Ecclestone chefiando, lá estava Max Mosley, Frank Williams – alguns personagens e personalidades realmente grandes. Claro que agora você olha ao redor da sala – talvez seja só eu envelhecendo – mas há mais chefes lá e ficou muito mais técnico do que o lado empreendedor.”

“Então, suponho que Toto [Wolff] e eu somos talvez dois dos personagens mais ‘dinossauros’ em comparação com alguns. Mesmo que eu ainda esteja no lado mais jovem dos princípios da equipe. Mas a dinâmica e a definição do que é um chefe de equipe hoje em dia são muito diferentes de quando cheguei a este cargo”, completou. 

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