A Alpine passa por uma grande turbulência administrativa, com o CEO da equipe, Laurent Rossi afastado do cargo, junto com outros nomes importantes do time francês na Fórmula 1, como Alan Permane, Pat Fry (que foi para a Williams) e Otmar Szafnauer.

Ao mesmo tempo, o time enfrenta fase ruim na pista, sendo superado pela McLaren, tomando o quinto lugar no campeonato de construtores e sendo constatado que seus carros tem enfrentado um déficit de cerca de 40 cavalos do motor Renault em comparação aos rivais.

Mas tudo começou com a saída repentina de Fernando Alonso, que há um ano anunciava sua ida para a Aston Martin, após o anúncio da aposentadoria de Sebastian Vettel. Muitos à época se perguntaram como o piloto espanhol optou pela troca, já que a equipe britânica ainda não havia dado o salto que deu na atual temporada.

O site alemão Auto Motor und Sport relatou que o agora ex-CEO, Laurent Rossi foi o grande pivô da saída de Alonso da equipe. Além disso, é atribuído a ele a ‘perda’ de Oscar Piastri, que compete na McLaren, por suas “infelizes” táticas de negociação, no que fez o time ter que gastar vários milhões para desligar Pierre Gasly da AlphaTauri, além de ter feito um contrato longo com Esteban Ocon, até o final de 2024 há dois anos.

Essa sequência de acontecimentos, somado à incapacidade de se dar um salto na tabela, como fez a McLaren e a própria Aston Martin, fez com que a cúpula da Renault optasse pela atual reformulação que a equipe passa. Atualmente, a Alpine está em sexto no Mundial de Construtores a 42 pontos da McLaren.

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