O heptacampeão Lewis Hamilton sugeriu que a FIA deveria utilizar a inteligência artificial na Fórmula 1 para tornar as decisões dos comissários mais consistentes em questões como atrapalhar voltas.

Hamilton fez esse comentário após a FIA admitir o erro na decisão de não-penalizar Max Verstappen em nenhuma da três investigações que o holandês enfrentou após a classificação em Marina Bay.

O holandês tomou apenas duas reprimendas por atrapalhar Tsunoda e por ficar parado na saída do pitlane, criando uma fila de carros atrás dele.

Geralmente, atrapalhar gera automaticamente punições de três posições, então os rivais ficaram confusos ao ver Verstappen escapando com reprimendas. Várias equipes falaram com os comissários para entender a decisão e, na sexta-feira em Suzuka, o comissário Matteo Perini, admitiu na reunião com os chefes que a reprimenda de Tsunoda deveria ter sido uma punição.

Ele acrescentou que a falta de uma mensagem de rádio da Red Bull para Verstappen não deveria ter sido considerada uma circunstância mitigante. 

Hamilton deixou claro que não ficou impressionado com o erro: “Na verdade não”.

“Há quantos anos que nós… essa regra é a mesma há anos sabe? Acho que precisamos começar a olhar para a inteligência artificial para esse tipo de coisa, para que tenhamos boas decisões”.

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG, attending the FIA press conference

Photo by: Motorsport Images

Questionado se gostaria de ver comissários permanentes, Hamilton acrescentou: “Gostaria de ver se a IA faria um trabalho melhor”.

George Russell também admitiu que ficou confuso com a decisão: “Foi estranho ver Max saindo com as reprimendas. Sempre buscamos consistência. Sabemos que não é fácil, mas semana passada foi um erro grande. Foi estranho”.