Pós-fiasco,cláusula de rescisão do contrato de Pérez volta à tona

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Piloto mexicano da Red Bull, Sergio Pérez voltou a ter uma corrida difícil no último domingo, quando terminou só em 10º no GP do Catar de Fórmula 1. Já seu companheiro Max Verstappen, da Holanda, venceu de novo e sai de Losail consagrado tricampeão mundial consecutivamente.

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No caso de Pérez, o resultado ruim ficou muito marcado pela dificuldade de ‘Checo‘ de respeitar os limites de pista no Catar, o que gerou uma série de punições ao competidor latino-americano da F1.

Inclusive, o mexicano foi demovido de nono para 10º após a bandeirada, justamente por mais uma extrapolação dos infames ‘track limits‘. De todo modo, antes mesmo da penalidade derradeira a ele, o comentarista da Band Max Wilson já havia falado sobre a possível saída de Pérez da ‘RBR’.

 

E o próprio Checo admitiu que está ‘devendo’, prometendo uma conversa com toda a equipe e um ‘intensivão’ antes dos próximos GPs, que incluem o do México — a prova do circuito Hermanos Rodríguez é em 29 de outubro, após o GP dos Estados Unidos, em Austin, no domingo anterior.

O fato é que a situação do piloto é complicada, com muitos defendendo a demissão de Pérez já para 2024, ou seja, antes da expiração do contrato de Pérez com a Red Bull, com a qual Sergio tem vínculo até o final de 2025. Wilson inclusive falou sobre uma possível cláusula de rescisão…

O que se sabe sobre isso?

Antes mesmo do GP do Japão, no qual Pérez foi memoravelmente mal, o Telegraaf reportou que existem, sim, algumas cláusulas no contrato do mexicano com o time taurino, mas publicamente a equipe de energéticos nega que haja algum dispositivo para rescisão relacionado a desempenho.

Entretanto, conforme pondera a publicação, os times costumam ‘esconder o jogo’ em relação às cláusulas. De qualquer forma, o jornal diz que, no caso de Checo, há dispositivos para redução dos vencimentos do piloto, tanto no salário como em bônus, se ele ficar 125 pontos atrás de Max.

A referência de comparação, claro, é ao fim do campeonato. O periódico, porém, pondera que a permanência de Pérez na Red Bull para 2024 não está ameaçada. Mas, ainda que dê apoio publicamente a Sergio, o chefe da escuderia, Christian Horner, já condicionou o ‘fico’ do piloto no próximo ano à ‘conquista’ do vice-campeonato em 2023. E, pós-Catar, o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, se aproximou de Checo na tabela, como mostra o Motorsport.com.

A ‘condição’ colocada por Horner também é destacada no Crash, que salientou ainda o interesse da Red Bull pelo britânico Lando Norris, da McLaren. O site também pondera que Verstappen sozinho tem mais pontos que a Mercedes, vice-líder de construtores, o que ‘depõe contra’ Pérez.

O veículo jornalístico da Inglaterra, especializado na cobertura da categoria máxima do automobilismo, também alerta para a possibilidade de demissão de Sergio durante a temporada 2024: ou seja, mesmo que ele consiga se manter após 2023, a Red Bull pode optar por promover o australiano Daniel Ricciardo da AlphaTauri caso Checo siga em má fase no início do próximo campeonato. Decisões difíceis para a principal equipe na elite global do esporte a motor…

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