Panca,’prisão’ na fronteira e corrida contra o tempo na Stock Car

[ad_1]

Uma das cenas mais marcantes da etapa de Buenos Aires da Stock Car, a forte batida de Bruno Baptista e Cesar Ramos na saída dos boxes do Autódromo Oscar y Juan Galvéz posteriormente se transformou num verdadeiro pesadelo para a equipe Ipiranga Racing.

 

Isso porque o carro #30 de Ramos, envolvido no acidente da capital argentina em 8 de outubro, só chegou na oficina da equipe, em Petrópolis (RJ), no dia 21. Entre os dias 9 e 19, ficou parado para inspeção no posto de fronteira alfandegário de Santo Tomé, no lado argentino da divisa com o Rio Grande do Sul  — a cidade fronteiriça brasileira é São Borja.

Durante essa espera surreal, o pessoal da oficina não sabia sequer se teria que trocar o chassi do carro de ‘Cesinha’ ou se haveria tempo hábil para consertá-lo. Segundo o mecânico chefe da Ipiranga Racing, o engenheiro Francisco ‘Chiquinho’ Carvalho, caso o trabalho fosse feito em ritmo normal, todo o processo demoraria pelo menos dez dias, conforme informou a escuderia ao Motorsport.com.

O time, porém, tinha apenas quatro dias para refazer o carro, que embarcou nesta quarta-feira, dia 25, para Mogi Guaçu (SP), onde a categoria realiza a etapa do Velocitta, antepenúltima da temporada, neste fim de semana. Para isso, a Ipiranga contou com ajuda dos mecânicos da equipe irmã Mattheis Vogel, com todos trabalhando mais de doze horas por dia.

Curiosamente, as duas escuderias têm pilotos que brigam pelo título: pela Mattheis Vogel, o campeão de 2021 e atual líder, Gabriel Casagrande, que soma 249 pontos. Thiago Camilo, da Ipiranga, é o terceiro do campeonato neste momento, com 216.

Fora de casa desde 11 de setembro

O mais sacrificado nesta saga do Stock Car #30 foi o motorista da carreta da Ipiranga, Antônio Carlos do Valle Sá, o Carlinhos. Ele saiu de Petrópolis para a etapa do Velopark, em Nova Santa Rita (RS), em 11 de setembro. Após a etapa, não haveria tempo hábil para dirigir 1628km de volta a Petrópolis e de lá partir para os 2.712km que separam a sede da equipe e a pista de Buenos Aires.

Antônio Carlos do Valle Sá, o Carlinhos, motorista de carreta da Ipiranga

Photo by: Vanderley Soares

Antônio Carlos do Valle Sá, o Carlinhos, motorista de carreta da Ipiranga

Principalmente porque os caminhões que levam os carros da categoria costumam ficar parados uma semana no posto aduaneiro. Desta vez, foram apenas dois dias para entrar na Argentina, porque, alguns dias depois da etapa do Velopark, a carreta foi para o porto seco de Novo Hamburgo (RS), onde tudo que estava dentro foi listado e as carretas foram lacradas pela Receita Federal.

Na volta, não estavam lacradas, de modo que seria natural que houvesse uma inspeção. De todo modo, segundo Carlinhos, ela durou menos de meia hora: o grande problema foi o período de dez dias com o caminhão parado até que a inspeção acontecesse…

 

Quer fazer parte de um seleto grupo de amantes de corridas, associado ao maior grupo de comunicação de esporte a motor do mundo? CLIQUE AQUI e confira o Clube de Membros do Motorsport.com no YouTube. Nele, você terá acesso a materiais inéditos e exclusivos, lives especiais, além de preferência de leitura de comentários durante nossos programas. Não perca, assine já!

Podcast #253 – Desclassificação de Hamilton nos EUA ‘salva pele’ de Pérez na Red Bull?

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:



[ad_2]

Link da fonte

Compartilhe e entre para nosso grupo no Telegram para mais!
Inscreva-se
Me notificar quando
guest

0 Comentários
mais antigo
O mais novo Mais votado
Feedbacks Inline
Ver todos
0
Adoraríamos saber o que pensa, por favor, comente.x