GP de Vegas processado por expulsão de fãs; Max e Ocon se detonam

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Um importante escritório de advocacia do estado norte-americano de Nevada iniciou uma ação legal contra a organização do GP de Las Vegas de Fórmula 1 para indenizar espectadores que foram ‘convidados a se retirar’ das áreas de torcida antes do segundo treino livre.

A empresa está pedindo pagamentos de “mais” de US$ 30.000 por espectador, divididos igualmente entre danos “gerais” e “especiais”.

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Depois de o espanhol Carlos Sainz, da Ferrari, atingir uma tampa de bueiro solta no circuito americano no primeiro treino livre, a sessão foi encerrada e começaram reparos na pista. Isso gerou atraso no ‘TL2’ e, por causa do fim do expediente dos seguranças, as áreas destinadas aos fãs não puderam funcionar normalmente, de modo que os torcedores foram retirados das zonas em questão. 

No dia seguinte, foi oferecido aos espectadores afetados um voucher de US$ 200 para ser gasto nas lojas de produtos do local. À noite, o escritório de advocacia Dimopoulos, trabalhando em conjunto com a JK Legal & Consulting, entrou com uma ação coletiva em nome dos 35.000 espectadores que, segundo ele, estavam no autódromo no segundo treino livre. 

A ação afirma que “o processo alega quebra de contrato, negligência e práticas comerciais enganosas contra os réus”, que são o GP de Las Vegas e a TAB Contractors Inc, a empresa envolvida na manutenção da pista.

O advogado principal, Steve Dimopoulos, bem conhecido na cidade por casos de danos morais e por meio de outdoors e publicidade na TV, observou: “Vamos reivindicar os direitos dos torcedores que viajaram grandes distâncias e pagaram pequenas fortunas para participar, mas foram privados da experiência”. 

Work and discussion is undertaken to fix the loose manhole covers on track

Foto de: Francois Tremblay

Trabalho e discussão são realizados para consertar as tampas de bueiro soltas na pista

O texto observa que: “As vedações das tampas de bueiros que deveriam envolver as tampas em si foram instaladas, trabalhadas e inspecionadas pela ré TAB no escopo de seu contrato para trabalhar na pista em questão e torná-la pronta para a atividade”.

“O trabalho na pista realizado pela TAB, incluindo a instalação da tampa de bueiro que falhou e o trabalho de concreto que selou a tampa de bueiro, foi concluído apenas alguns dias antes do evento e a pista não estava pronta para atividades automobilísticas no momento do TL.”

“A F1 e/ou seus contratados e organizações de segurança tinham o dever de inspecionar a pista para garantir que ela fosse segura para uso pelos pilotos e estivesse pronta para o evento e não detectaram as falhas e/ou a má instalação da tampa de bueiro selada pela TAB, não garantindo que a pista estivesse pronta para o TL.”

A reivindicação também faz referência às condições dos ingressos, que sugerem que, se o evento fosse cancelado e não remarcado, seria devido um reembolso até o valor nominal. Acrescenta que “até o momento desta reclamação, nenhum dos participantes e/ou convidados que compraram os ingressos para o TL e foram privados da oportunidade de assistir o mesmo sem ter culpa receberam qualquer reembolso por seus ingressos”.

A ação pede “indenização em dinheiro em um valor que os compensará de forma justa e razoável pelos danos causados pelos réus”. 

“Além disso, os autores pedem indenização por angústia mental em um valor a ser determinado pelo júri que seja justo e razoável em consideração à conduta intencional, imprudente e deliberada do réu.”

A organização da F1 está ciente da reivindicação, mas um porta-voz se recusou a comentar quando contatado pelo Motorsport.com.

Max Verstappen e Esteban Ocon ‘trocam farpas’

No Q1 da classificação para o GP de Las Vegas, o holandês Verstappen, da Red Bull, e o francês Ocon, da Alpine, tiveram um ‘entrevero’ enquanto tentavam marcar voltas rápidas nos Estados Unidos. Veja:

 

“Isso é uma piada, honestamente. Verstappen mergulhando como um louco”, reportou Ocon via rádio. Em sua linha de comunicação, Max chamou Esteban de “idiota estúpido”. Ocon posteriormente elaborou.

“A diferença entre mim e ele é que preciso fazer aquela volta porque tive tráfego na primeira”, explicou Ocon. “Se eu não fizer a segunda, estou fora. Ele tem bastante velocidade, então pode se dar ao luxo de não fazer a segunda volta”.

“Não estávamos respeitando o delta, então tivemos de ir para a volta. Estávamos no delta, havia uma fila de três carros, mas tivemos de ir. Já fui penalizado na última corrida por algo assim, por isso não deveria acontecer novamente. Não tive escolha. Então, foi isso. A diferença entre mim e Max é que ele é o terceiro, eu sou o 17º”, completou o competidor francês da equipe Alpine.

Verstappen também elaborou: “Todos estavam apenas abrindo espaço, e de repente ele chegou como um louco entre dois carros, com todos derrapando”, disse Verstappen à Viaplay. “Ele já estava atrás de mim antes da curva 14. Então eu deixei um espaço para o outro e ele simplesmente tenta me prejudicar para aquela última curva, para depois começar a volta dele. Eu pensei, ‘se você me prejudicar, eu só vou te prejudicar na curva 1 também’.”

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