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A temporada 2024 da Fórmula 1 nem começou, mas, nos bastidores, uma mudança no regulamento deste ano causou tensão no âmbito dos motores entre a Ferrari e suas rivais Mercedes e Honda.
O calendário da F1 2024 tem 24 etapas, duas a mais que em 2023, mas, para o novo campeonato, as equipes poderão usar somente três unidades de potência, uma a menos que na última temporada.
A mudança foi ratificada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), mas, de acordo com fontes do paddock, a alteração teria acontecido após pressão de Mercedes e Honda, cujos motores são mais confiáveis que as de Maranello.
A ideia seria ‘prejudicar’ a Ferrari. Explica-se: em 2023, a ‘vida útil’ de cada unidade de potência vermelha foi de aproximadamente 6000 km, equivalente a algo em torno de 6 GPs. Para 2024, em tese cada conjunto motriz terá de durar 8 GPs, ou seja, mais ou menos 7500 km.
Nesse sentido, a Alpine também é uma montadora ‘prejudicada’. Mas a responsabilidade de Mercedes/Honda ou da FIA? É verdade que os regulamentos redigidos há três anos pressupunham apenas 3 unidades para 2024, mas a motivação para isso era limitar os gastos antes da introdução das novas regras de motores em 2026, dando margem para as fabricantes fazerem pesquisas em prol do novo conjunto motriz.
A Alpine também pode ser prejudicada neste ano com o novo regulamento de unidades de potência; Motorsport.com explicaEntão, tendo isso em vista, fontes argumentam que seria mais correto manter quatro unidades para 2024, após os players do grid finalmente terem encontrado o equilíbrio na gestão dos motores em 2023. Assim, todos estariam em condições justas e poderiam focar em 2026.
Foto de: Franco Nugnes
Enrico Gualtieri, chefe de motores da Ferrari, com Roberto Boccafogli, chefe de comunicações da Scuderia
De todo modo, a mudança foi adiante e agora a Ferrari estuda uma estratégia para dar uma ‘cartada’ nos adversários: planejar, já de antemão, a temporada 2024 pressupondo a utilização de 4 conjuntos motrizes, ‘aceitando’ desde já pelo menos uma punição de grid pesada para cada piloto. Para compensar esse ‘déficit’, em vez de administrar os motores, como planejam os rivais, a Scuderia deve explorar ao máximo a potência de cada unidade, levando-a aos seus limites.
Entretanto, no paddock, há também quem veja essa ‘manobra contra a Ferrari’ por parte de Mercedes e Honda com foco, na verdade, em 2026: isso porque o futuro conjunto vermelho parece ter ‘nascido bem’ de acordo com os primeiros testes de bancada. Se essa informação de fato proceder, Mercedes/Honda podem pensar que, forçando apenas 3 motores em 2024, os engenheiros de Maranello percam um tempo precioso que poderia servir para o projeto de 2026.
De qualquer forma, algo fundamental será a vida útil que cada unidade nº 1 conseguirá atingir: é possível que o primeiro conjunto seja usado nos primeiros cinco finais de semana e, depois, ele se torne o motor a ser usado apenas nos treinos livres, com mapeamentos decididamente menos extremo, a fim de prolongar a vida útil. Nesse momento, ficará claro como será a temporada, já que as unidades são ‘idênticos’ às de 2023. Qual estratégia será a vencedora na F1 2024?
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