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Nikita Mazepin esteve presente no grid da Fórmula 1 na temporada de 2021 antes de sofrer uma sanção devido à guerra entre Rússia e Ucrânia. O piloto defendia a Haas ao lado de Mick Schumacher, mas não teve um ano muito feliz na categoria – o russo não somou nenhum ponto ao longo das 22 corridas.
Mazepin é filho de Dmitry Mazepin, ex-presidente da Uralkali, empresa que patrocinava a Haas à época. Assim como todos os outros atletas russos, ele foi impedido de continuar disputando provas no automobilismo e se despediu do assento no início de 2022.
Kevin Magnussen foi trazido para o substituir ao lado de Schumacher, conseguindo uma memorável pole position no GP do Brasil, tirando qualquer brilho que Mazepin pudesse sonhar em conquistar.
Ao longo de 22 etapas, Nikita não conseguiu somar nenhum ponto e sua melhor colocação foi no GP do Azerbaijão, quando terminou em 14°. Sem dúvidas o carro da Haas não era o mais competitivo do grid, mas o piloto foi constantemente superado por Mick.
Agora, depois das sanções serem retiradas, Mazepin lamentou o fato de não ter uma vaga disponível para ele na F1 e anunciou que ficará afastado das pistas definitivamente, deixando para trás o sonho de continuar competindo.
Nas redes sociais, o piloto compartilhou um grande texto para agradecer o apoio que recebeu durante o período longe.
“Queria falar com muitos amigos e fãs que enviaram os seus parabéns agora que estou oficialmente fora da lista de sanções. Já se passaram mais de dois longos anos, e os tribunais proferiram sua decisão a meu favor. Claro, estou feliz. Ao mesmo tempo, me pergunto para que serviu tudo isto — ser sancionado num momento vital da minha carreira e ver o tribunal europeu decidir que tudo foi um grande erro”.
“Muitos de vocês perguntaram o que vem a seguir para mim. O tempo coloca as coisas em perspectiva. E tive muito tempo para pensar sobre meu passado e meu futuro. Acho que, agora, posso dizer que o primeiro ato da minha vida foi realmente moldado e dedicado a tentar ser o melhor no automobilismo”.
“Foi o amor pela velocidade. Foi a emoção da competição. Foi progredindo no kart, depois na F3 e na F2. Foi a busca por uma vaga na F1. E, em parte, esse sonho foi realizado e eu tive o gostinho daquele mundo, e adorei. Sério. Aquela temporada [2021] foi difícil e tive que sofrer alguns golpes públicos, mas estava vivendo a promessa da próxima temporada, com um carro novo e um pouco de experiência”.
“Foi doloroso ver todos na F1 avançando e não fazer parte disso. A nova decisão nos tribunais é doce, mas a verdade é que não consigo recuperar esses anos — que são essenciais na vida e no desenvolvimento de qualquer atleta profissional. Isso me faz agora, com a idade avançada de 25 anos, perceber que é hora de olhar para frente, não para trás. Chegou a hora de escrever o próximo ato da minha vida adulta”.
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