Saiba o que está sendo analisado na ‘treta’ de pneus da Stock Car

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A polêmica que cresce a cada dia na Stock Car Pro Series é a que envolve os pneus da categoria em 2024. Como você viu com exclusividade no Motorsport.com há exatamente um mês (18/09), as equipes co-irmãs TMG e Crown tiveram seus pneus de chuva confiscados pela Hankook, fornecedora oficial da categoria, e levados para a sede da companhia, na Coreia do Sul, junto com amostras de outras equipes para uma análise detalhada sobre mudanças em sua composição a fim de melhora de desempenho.

No início, entendia-se que uma substância, vulgarmente chamada de ‘meleca’, era utilizada para se ter maior aderência, especialmente nas primeiras voltas da classificação. As suspeitas vinham desde o ano passado, mas culminaram no ‘confisco’ dos pneus do Velopark, circuito gaúcho no qual foram usados compostos de chuva que até então estavam à disposição das equipes durante toda a temporada – diferentemente dos slicks, cujo uso é liberado somente na iminência de uma sessão de pista.

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O Motorsport.com soube que a expectativa recai sobre a publicação do laudo da Hankook, documento que pode – ou não – trazer algum tipo de punição às equipes, se algo ilegal for detectado. A reportagem apurou que até o fim deste mês um relatório deve ser enviado para a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e para a Vicar, promotora da Stock Car.

Além disso, a suspeita inicial do uso da meleca vem perdendo força. Acredita-se agora que o que pode estar ocorrendo não se trata de um processo químico, mas envolvendo a física. Explica-se: os pneus Hankook, mais duros que os compostos da fornecedora anterior, a Pirelli, podem ter sido ‘amaciados’ de maneira mecânica.

Como? De maneira que com o atrito de um rolete de ferro no pneu mude a disposição molecular da borracha, por meio de uma gestão mecânica e térmica dos compostos. Assim, na ida à pista, as gomas ficam hipoteticamente mais macias. Fazendo um paralelo com a Fórmula 1, é como se um pneu médio fosse ‘massageado’ a fim de fazer com que ele tivesse a mesma aderência do macio.

Valeria a pena? Isto é, tal processo poderia reduzir a vida útil dos pneus? No caso de uma equipe optar por fazer o dito processo, o cálculo ótimo por trás do método pode trazer o benefício da aderência sem alterar significativamente o desgaste do pneu. Este procedimento não seria o de ‘vulcanização’ – nem galvanização -, mas sim de têmpera, algo conhecido nas competições de kart.

A ‘técnica’ pode ser detectada pelo laboratório da Hankook, mas, para efeitos imediatos em um fim de semana de competição, é praticamente impossível de se observar, já que os pneus parecem inalterados a ‘olho nu’. A categoria, então, fica na expectativa de mais informações, que devem chegar após a próxima etapa do campeonato, disputada nos dias 25 e 26 de outubro em El Pinar, no Uruguai.

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