[ad_1]
Fernando Alonso, piloto espanhol da Aston Martin, explicou por que a atual geração de carros de Fórmula 1 com efeito solo pode ser “confusa” para equipes e pilotos entenderem completamente como configurar seus monopostos em cada fim de semana de corrida.
A revisão radical das regras técnicas para 2022 mudou a aerodinâmica, com a parte inferior do carro tendo prioridade sobre as superfícies superiores, produzindo 60% de toda a pressão aerodinâmica.
Dada a escala da reforma, as equipes sofreram com o porpoising e o bouncing, de modo que a ordem competitiva, com exceção da Red Bull, ficou notabilizada por mudar de uma etapa para outra.
Aston Martin, McLaren, Ferrari e Mercedes apareceram como a segunda equipe mais rápida em algumas ocasiões ao longo de 2023, enquanto os carros lutavam pela consistência entre diferentes tipos de circuitos.
Alonso, bicampeão da categoria máxima do automobilismo mundial, acredita que essa inconsistência reflete o fato de a nova era de máquinas ser mais difícil de ajustar: “[Os carros são] definidamente mais difíceis de configurar, mais difíceis de entender. É ainda mais difícil dar o feedback para a equipe. Às vezes, guiamos esses carros e achamos que tudo está indo bem. Você vê a classificação e talvez esteja em P14″.
“E às vezes é o contrário: você pilota um carro muito difícil, com o equilíbrio completamente fora do prumo e então você está entre os três primeiros. Há uma maneira muito sensível de configurar os carros”, seguiu Fernando.
Foto de: Steven Tee / Motorsport Images
Fernando Alonso, Aston Martin AMR23
Alonso sugeriu que o comportamento temperamental pode ser atribuído tanto à plataforma aerodinâmica quanto à necessidade de manter a suspensão baixa e rígida para maximizar o efeito solo.
A chegada à relação correta entre tudo isso mostra o quão “complexos” são os carros atuais e sua capacidade de “confundir”, conforme o espanhol explicou: “Não acho que seja apenas a aerodinâmica. Acho que isso também se deve ao fato de a suspensão ser tão rígida e tão baixa”.
“Você perde um pouco o que o carro está lhe dando em termos de feedback – qual é o equilíbrio real do carro, qual é a interação do pneu com a aerodinâmica, com a suspensão e com a aderência mecânica?”.
“Todos esses três parâmetros às vezes ficam um pouco confusos em suas mãos e em seu corpo. Acho que é uma geração de carros muito complexa”, completou o competidor veterano de 42 anos.
Alfinetada na Alpine
Em entrevista ao RacingNews365, o bicampeão da F1 falou sobre sua boa ‘química’ com a Aston Martin na elite global do esporte a motor. Nisso, o asturiano aproveitou para ‘cornetar’ a Alpine, sua ex-equipe.
“Foi um bom encaixe [com a Aston]. O time é bem jovem, muito motivado e pronto para abraçar o projeto. Depois da chegada do Lawrence [Stroll, dono do time], todo mundo está pronto para esse ambicioso projeto. Estou feliz por todo mundo estar dedicado nessa missão de vencer. Mas não sei se foi o melhor encaixe na minha carreira. Lembro na Ferrari, quando todos eram italianos e eu espanhol, foi uma experiência muito legal para mim. É diferente da Alpine, com certeza”, afirmou.
Podcast #263 – Max mais incomodado? Briga pela P2 acirrada? O que esperar da F1 2024?
ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:
[ad_2]
Link da fonte