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Max Verstappen parece ser uma aposta segura para dar sequência aos seus sucessos largando da pole no GP de São Paulo, em Interlagos, Brasil. Mas, atrás dele, vários adversários podem tentar um lugar no pódio e, quem sabe, uma chance de vitória caso algo aconteça com o atual campeão mundial de Fórmula 1. O Motorsport.com traz o cenário da ‘ação’ neste domingo no Autódromo José Carlos Pace.
O tricampeão mundial venceu quatro das seis sprints desta temporada e, das três que venceu antes deste fim de semana, converteu o sucesso de sábado em uma vitória no GP. Apenas algo de força maior impedirá que isso aconteça na capital paulista.
Quem estará ao lado dele no pódio, no entanto, é uma questão mais aberta. Se Verstappen vacilar por qualquer motivo, os pilotos que estão na briga terão, de repente, um ‘prêmio’ muito maior pelo qual brigar. Alguns começam com uma vantagem de posição na pista, outros têm vantagem em relação ao carro, portanto, há algum equilíbrio.
Charles Leclerc: larga na primeira fila, mas parece destinado a perder terreno
Foto de: Andy Hone / Motorsport Images
Leclerc começa ao lado de Verstappen na primeira fila, mas estará correndo contra os que estão atrás dele
O ritmo de corrida apresentado por Leclerc na sprint sugere que ele terá dificuldades e a natureza de Interlagos não parece oferecer à Ferrari as recompensas que ela talvez tenha obtido em outras pistas.
Sem o DRS, Leclerc tinha vantagem sobre Lando Norris e Sergio Pérez, na reta de largada e chegada e em alguns microssetores aqui e ali, mas, no geral, o SF-23 tinha pouco a oferecer entre a Curva 6 e a 12, custando a Leclerc quase um segundo por volta em relação aos dois pilotos supracitados em algumas ocasiões.
Levando em conta o DRS, que provavelmente será usado nos estágios iniciais da prova com bastante facilidade em meio à disputa por posições, a Ferrari tem ainda menos a seu favor.
Embora a degradação não deva ser tão alta nos compostos médios e duros quanto foi para os macios, ainda seria uma surpresa ver Leclerc encontrar uma virada repentina de ritmo. Ele não deve ser consistente para conquistar o pódio.
Mercedes: chance limitada
Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images
As duas Mercedes não conseguiram ganhar terreno no sprint
A ascensão inicial de George Russell e Lewis Hamilton na sprint foi admirável. Russell havia colocado seu carro em terceiro e, em seguida, lançou seu W14 por dentro de Norris, enquanto Hamilton lutou com Pérez para chegar em quarto. A Mercedes parece prosperar mais em ambientes de corrida e, por um breve momento, parecia que Russell poderia ter chance de se aproximar de Verstappen para assumir a liderança.
No entanto, não foi bem assim. Norris observou que Russell havia tirado muito proveito da borracha macia da Pirelli no começo da sprint e depois ‘pagou o preço’, o que o mercedista confirmou. “Não esperávamos ser os mais rápidos, achávamos que ficaríamos alguns décimos atrás de Max. Talvez um ritmo semelhante ao de Lando. Mas, claramente, fizemos algo errado hoje. Como sempre, foram os pneus.”
Isso gerou a perda de posição para Norris, que recuperou o segundo lugar, e deixou Russell vulnerável a Perez mais tarde, depois que o piloto da Red Bull passou Hamilton. A degradação foi tão grande em ambos os carros que Hamilton caiu nas garras de Leclerc. Yuki Tsunoda seguiu Charles, mais tarde fazendo com que o heptacampeão tivesse que se contentar com a sétima posição.
Hamilton considerou que a degradação teve o papel mais importante, mas as características do W14 também exacerbaram o problema que a equipe enfrentou na fase inicial da sprint, depois que a ascensão inicial foi interrompida.
“Acho que temos um dos carros com mais arrasto”, comentou Hamilton. “Nosso assoalho não é tão forte quanto o da Red Bull, por exemplo, então temos que ter uma asa muito grande. E então somos lentos na reta, não podemos usar nada menor [na asa].”
Russell sugeriu que a queda nas temperaturas pode ajudar a Mercedes a gerenciar melhor os pneus, embora Hamilton não acredite que isso fará diferença. Mas se a Mercedes conseguir encontrar uma resposta para seus problemas de sábado, não há esperança perdida. Certamente não estará tudo acabado se os pneus mais duros forem um pouco mais funcionais.
Lando Norris: favorito para o pódio, apesar de largar em sexto
Foto de: Andy Hone / Motorsport Images
Norris deve ser o favorito ao pódio, mas terá de lutar a partir do sexto lugar no grid, em vez de largar da pole no sprint
Norris não imaginava que estaria na pole da sprint, especialmente porque achou que sua volta não foi muito boa, mas, mesmo assim, superou Verstappen para garantir que ficaria na frente do grid. Sua liderança durou alguns metros, mas não muitos, já que ele não estava particularmente interessado em cortar o caminho de Verstappen logo no início e, portanto, teve que se contentar com o segundo lugar.
Deixando de lado os contratempos iniciais, o ritmo de corrida de Norris foi muito forte. A McLaren parece lidar bem com as curvas de velocidade média e encontrou melhorias na fase de baixa velocidade no meio da curva para oferecer grandes recompensas de tempo de volta no segundo setor. Lembre-se da pole de Norris na sprint: primeiro setor ruim, a quase 0s3 do melhor, mas superado com aparente facilidade nas nos outros dois trechos .
Não há nada que sugira que Norris não possa repetir esse ritmo na corrida principal para chegar ao segundo lugar, embora seja fato que ele terá de fazer muitas ultrapassagens largando de sexto no grid. Mas, como o México provou, Norris está preparado para isso.
Sergio Pérez: apenas em nono, mas pronto para ressurgir?
Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images
O terceiro lugar no sprint do Brasil foi o primeiro resultado de Perez entre os três primeiros, em sprints e grandes prêmios, desde o GP da Itália
Muito tem sido dito sobre Pérez ultimamente e sobre seu futuro na F1. Em momentos de pressão tão intensa, é a resposta na pista que realmente definirá o futuro do piloto no campeonato. O México deu a entender que ele estava desesperado, mas os eventos do Brasil até agora sugerem que Pérez seguiu um caminho muito mais tranquilo até o GP de São Paulo.
Ele parece ter superado o pior dos problemas de confiança durante o fim de semana em Interlagos e esteve mais próximo de Verstappen na classificação do que em meses anteriores. E, embora sua largada para a sprint tenha sido um pouco mais lenta do que a dos carros ao seu redor, ele encontrou o ritmo para se desvencilhar da dupla da Mercedes em seus esforços para manter a segunda posição no campeonato.
“Acho que, de Austin em diante, fomos muito melhores do que mostramos em termos de ritmo, mas, por um motivo ou outro, não conseguimos os resultados”, avaliou. “Acho que no México também fomos fortes. E, obviamente, aqui um bom ritmo.”
Pelo seu ritmo de corrida na sprint, ele conseguiu se manter não muito distante dos esforços de Norris, apesar de o britânico ter aberto algumas brechas aqui e ali para impedir que Pérez se aproximasse. No domingo, haverá outra corrida em que Pérez terá de lutar por largar em nono, mas ele tem o equipamento. E também uma chance real de voltar ao pódio desde Monza.
Aston Martin: eles ressurgiram ou são meros intrusos?
Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images
Os dois Aston Martin foram relegados a brigas por posições menores no sprint por terem largado bem abaixo na ordem
No geral, a Aston Martin provavelmente não tinha um carro capaz de garantir a segunda fila do grid, mas o momento de suas voltas no Q3 rendeu o terceiro e o quarto lugares para Lance Stroll e Fernando Alonso, respectivamente. Durante todo o ano, o ritmo de corrida da Aston foi melhor que sua velocidade em uma volta, portanto, é um bom presságio que a equipe tenha conseguido melhorar suas posições esperadas no grid.
Mas um lugar no pódio será um grande desafio para uma equipe que não conseguiu manter a forma do início da temporada, embora um top 3 não esteja totalmente fora de questão. Há poucos indicadores na corrida sprint que sugerem que qualquer um dos AMR23s será um candidato genuíno ao pódio, mas isso não leva em conta a determinação de Alonso.
Quando se classifica em uma posição não particularmente impressionante, Alonso pode ocasionalmente ‘se desligar’ depois de talvez perder a esperança de um resultado de destaque. Mas quando o carro está melhor posicionado do que deveria estar, Alonso é igualmente capaz de torná-lo o carro mais largo já concebido em um circuito de corrida. Ele mostrará sua habitual determinação obstinada para conseguir um bom resultado.
Porém, é difícil apostar nisso depois das batalhas de Alonso na ordem de classificação durante a corrida sprint contra pilotos como Pierre Gasly e Oscar Piastri, que incomodaram o espanhol.
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Quem se juntará a Verstappen no pódio no Brasil?
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