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Competição dos karts mais rápidos do mundo teve 237 inscritos
Oito pilotos representaram o Brasil no último final de
semana no Campeonato Mundial das categorias KZ, realizado em Wackersdorf, na
Alemanha. A disputa reuniu um total de 237 pilotos, dividido entre KZ (48
inscritos), KZ2 (119) e KZ Master (70).
Campeão mundial no ano passado na OK, Matheus Morgatto competiu
na KZ2 e terminou a Final em 11º depois de ser o quarto colocado em uma das provas
classificatórias em quarto e de largar em 13º na prova decisiva.
“Brigamos entre os três primeiros durante toda a semana e
acredito que a equipe merecia um resultado melhor. Mas só tenho a agradecer a toda
a equipe Lennox Racing Team e ao meu preparador de motores Viti Racing por todo
o trabalho”, declarou Morgatto. “Fiquei chateado por ter cometido um
erro na largada, mas saio com a cabeça erguida e ciente de que foi só a minha
terceira corrida na categoria. Após o ocorrido, fui atrás da recuperação e
consegui terminar em 11º, mostrando um bom ritmo. Vamos voltar mais fortes”, completou.
Dois oito brasileiros em Wackersdorf, sete competiram na KZ
Master. Assim, estiveram na disputa André Nicastro, André Martins, Eduardo
Martins, Adriano Amaral, Carlos de Souza, Daniel Claudino e Waldir Belizário.
André Nicastro, que em julho havia conquistado a Copa Brasil
na KZ Sênior – seu primeiro na categoria – foi o único brasileiro classificado
entre os 36 finalistas. Defendendo a equipe oficial da Tony Kart, o maior
vencedor da história do kartismo brasileiro teve belo desempenho ao longo de
toda a competição e largou em quinto na Final depois de ter obtido um 2º e um
3º nas ‘heats’ e um terceiro na ‘Super Heat”.
Ele, porém, acabou abandonando com problemas no motor e não
completou a Final. “Foi uma grande surpresa ter um desempenho tão agudo,
andando sempre entre os cinco primeiros no Mundial, onde estão os melhores do
mundo, ainda mais em uma categoria onde eu estou me dedicando há menos de um
ano”, observou Nicastro.
“Além disso, é totalmente diferente correr na Europa, tem
muito mais borracha, mais grip na pista, o nível dos pilotos é nível A, das
equipes também. Então, fiquei muito feliz. Na tomada de tempos fiquei em
oitavo, a um décimo e meio da pole e, nos três Heats fiz um quinto, um terceiro
e um segundo. E poder correr com o Davide Forè, que conquistou o quinto
Mundial, e com o Alessandro Manetti, duas vezes campeão Mundial, fora os outros
competidores, campeões em seus países e que já fizeram história no kart
europeu, foi muito gratificante”, destacou.
“No Super Heat, fui terceiro e na soma dos pontos larguei
em quinto. Não larguei tão bem na Final, caí para décimo, mas por volta da
sexta volta eu já estava em oitavo, brigando com o grupo que estava de terceiro
a oitavo. Acredito muito que eu poderia ter brigado por esse terceiro lugar,
até porque o piloto que estava em terceiro neste momento, acabou batendo na
última volta. Mas, na sétima volta, quebrou o meu motor e foi uma pena. Até
agora não sabemos o que aconteceu, porque estava tudo novinho, mas faz parte,
são coisas que infelizmente acontecem”, lembrou.
“Mas estou contente com o meu desempenho e, com certeza,
estarei no Mundial de KZ Master no ano que vem novamente. A repercussão no
Brasil foi muito boa, muita gente mandando mensagem, assistindo, na torcida.
Gostaria muito de ter terminado a Final, mas no ano que vem vou me preparar
mais para quem sabe vencer essas lendas e conquistar meu primeiro Mundial”,
finalizou Nicastro, 11 vezes campeão Brasileiro e 10 vezes vencedor da Copa
Brasil.
Os campeões mundiais foram o italiano Paolo Ippolito (KZ), o
alemão Niels Troger (KZ 2) e o italiano Davide Forè (KZ Master).
Fonte: Portal Kart Motor | Erno Drehmer – com informações da CBA
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