Aston Martin diz se haverá mudança na ordem de forças em 2024

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Chefe de equipe da Aston Martin na Fórmula 1, Mike Krack crê que a categoria não terá grandes alterações na sua hierarquia de forças em 2024, já que as regras permanecem estáveis em relação a 2023.

Em 2024, a elite global do esporte a motor vai para seu terceiro ano com basicamente o mesmo conjunto de regulamentos, introduzido em 2022 quando da ‘revolução técnica’ da F1 com a volta do efeito-solo.

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Dada a falta de mudança nas regras, o que tem o potencial de pegar as equipes ‘desprevenidas’ e bagunçar a ordem, Krack diz que seria uma “surpresa” ver qualquer mudança importante neste ano.

“Quando você tem regras estáveis, como temos agora, as equipes preferem evoluir. E, se você tem um carro de destaque, como temos com a Red Bull, acho que muitas pessoas tentarão ir nessa direção”, ponderou o luxemburguês.

“Por outro lado, ouvimos de Ferrari e Mercedes que eles farão mudanças muito grandes. Estamos curiosos para ver o que isso trará. Mas, no geral, se você olhar, normalmente o que acontece é que, se os regulamentos permanecerem [os mesmos], o pelotão se aproxima mais ano após ano.”

Fernando Alonso, Aston Martin AMR23

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

Fernando Alonso, Aston Martin AMR23

Como as regulamentações não devem ser revisadas até 2026 (quando carros menores e mais leves adotarão aerodinâmica ativa e uma unidade de potência com mais protagonismo elétrico), Krack avalia que os times se concentrarão em refinar as operações na pista para recuperar desempenho.

O aprimoramento da estratégia e dos tempos de parada nos boxes pode ser fundamental nas corridas, já que os 18 melhores carros foram divididos por apenas 0.6 segundo durante as sessões de qualificação na segunda metade da temporada 2023.

Krack disse: “[A estabilidade] também está dando mais ênfase às operações novamente porque, se os carros estiverem próximos, são realmente os pequenos detalhes que fazem a diferença quanto às posições”.

“Diferenças na classificação ficarão cada vez menores, creio eu, nos próximos anos. Então, voltando à pergunta original, ficarei surpreso se houver grandes desvios em relação ao que estamos fazendo agora”, completou o chefe do espanhol Fernando Alonso e do canadense Lance Stroll.

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