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Fazendo um balanço do período que passou como piloto da Mercedes na Fórmula 1, Valtteri Bottas reconhece que esteve “em negação” ao longo dos cinco anos que esteve no time alemão, enquanto tentava se posicionar contra o companheiro Lewis Hamilton.
Após a chocante aposentadoria de Nico Rosberg, dias após a conquista do título, Bottas foi contratado pela Mercedes. Ele seguiu ao lado de Hamilton até o final de 2021, antes de sua ida para a Alfa Romeo / Sauber. Neste período, o heptacampeão conquistou quatro títulos e venceu 50 GPs, contra ‘apenas’ 10 de Bottas.
Para se manter em competição contra o companheiro de equipe, Bottas acredita hoje que esteve em um estado de negação.
Falando em uma entrevista exclusiva ao Motorsport.com, o finlandês disse: “É preciso estar em negação”.
“Eu estava em negação por quase cinco anos porque, a cada ano, eu queria voltar e lutar pelo título e tinha que acreditar em mim mesmo”.
O finlandês adicionou que foi apenas em 2021, após a equipe confirmar a promoção de George Russell, que ele aceitou as derrotas: “Foi apenas quando eu soube que deixaria o time que eu percebi que aceitava melhor certas coisas”.
Photo by: Simon Galloway / Motorsport Images
Lewis Hamilton, Mercedes, 1st position, and Valtteri Bottas, Mercedes, 3rd position, celebrate on the podium
“Eu estava me permitindo aceitar algumas coisas. Então sim, em sua carreira, você passa por essas coisas. Com Lewis, só no último ano que eu aceitei que, com o mesmo carro e no período de tempo de uma temporada completa, eu sofria para superá-lo e que ele era melhor em certas áreas. Como piloto, é difícil admitir isso para si próprio”.
Bottas acredita que Sergio Pérez esteja vivendo “uma experiência similar” contra Max Verstappen.
Quando questionado se ele precisava que todos na Mercedes dissessem repetidamente a ele que poderia bater Hamilton, ele respondeu: “Não, eram reuniões bem abertas. Tudo era baseado em fatos e o que eles podiam ver pelos dados. Era possível ver a diferença média em classificações e ritmo de corrida. Nunca evitaram nada”.
“Não me arrependo porque era uma situação complicada para mim. Estava em contratos anuais. Eu sabia que, seu quisesse lutar pelo título, eu teria que ser enterrado na equipe. Se eu começasse a ser um pé no saco, perderia meu emprego fácil. Eles simplesmente poderiam colocar outro no lugar”.
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