Castroneves e Christian Fittipaldi relembram Gil de Ferran

[ad_1]

Gil de Ferran deixa, sem dúvidas, um grande legado para o automobilismo mundial, seja dentro das pistas, com seus dois títulos da Indy e a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, seja fora delas, como seu papel fundamental na virada da McLaren na Fórmula 1 em 2023. Mas a principal marca que o brasileiro deixa é para as pessoas que estavam ao seu redor.

Ao longo do último dia, as várias homenagens feitas a Gil de Ferran o colocavam como uma unanimidade dentro do automobilismo: alguém muito idolatrado pelos seus feitos dentro da pista, admirado pela sua grande contribuição no lado administrativo do esporte, e amado pelas pessoas que estavam ao seu redor.

Leia também:

O Motorsport.com conversou com dois amigos de Gil que falaram sobre a relação com o ex-piloto e sua importância para o esporte.

Helinho Castroneves, quatro vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, citou o ambiente competitivo e como que, em meio à essa tensão da disputa, encontrou um irmão em de Ferran.

“No automobilismo é como se fosse uma grande família. A gente tem tudo e todo tipo de situação. Os pilotos nesse caso são competidores acirrados, disputas no limite, mas, no final, todos dividem essa paixão pelo automobilismo e você acaba formando amigos e conhecidos nesse ambiente”

“No meu caso com o Gil eu fiquei não só amigo dentro das pistas, mas ganhei um irmão fora delas, e aprendi muito com ele e a família dele, a obter balanço nessa profissão. É muito difícil falar dele, não estando mais aqui com a gente, mas a minha fé diz q era o momento final dele, a última acelerada, a última freada, a última volta da vida dele, e agora o mais importante é a gente se abraçar e aproveitar cada segundo da nossa vida como se fosse a última volta!”.

Já Christian Fittipaldi, campeão da IMSA, lamentou a partida repentina de Gil, afirmando que o piloto “não teve um fim”.

“Definitivamente um cavalheiro fora das pistas e um grande competidor dentro delas. Como todos os outros, eu estou chocado, porque a gente sempre imagina alguém ter um começo, meio e fim, ele definitivamente não teve o fim”

Christian ainda comentou sobre a transição que de Ferran fez em sua carreira nos anos 2000, trocando o macacão pelos bastidores do automobilismo, em cargos como diretor esportivo e chefe de equipe, citando que Gil fez uma “transição natural”, que lhe permitiu replicar o sucesso de dentro das pistas fora delas.

“O momento de cada um parar é extremamente pessoal. E, de repente, o momento do Gil é diferente do momento do Cristiano, que é diferente do momento do Rubinho, que é igual ao momento do Helinho”.

“Eu acho que cada um tem que parar no momento que acha que precisa parar. O que ele conseguiu conquistar fora das pistas, ou do ponto de vista gerencial… eu não acho que ele saiu das pistas já visando ter esse papel, mas digo que ele teve fora das pistas o mesmo sucesso que teve dentro delas”.

“Na minha visão, foi uma transição automática. Porque o conhecimento dele, a inteligência dele, todos aqueles fatores positivos que o permitiram ter sucesso dentro das pistas, o ajudaram nessa transição natural”.

Gil estava como consultor na McLaren, que viveu uma grande evolução em 2023; entenda

Podcast #262 – No que a série sobre a Brawn GP acertou e errou?

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

[ad_2]

Link da fonte

Compartilhe e entre para nosso grupo no Telegram para mais!
Inscreva-se
Me notificar quando
guest

0 Comentários
mais antigo
O mais novo Mais votado
Feedbacks Inline
Ver todos
0
Adoraríamos saber o que pensa, por favor, comente.x