Após seis anos em parceria com a Sauber na Fórmula 1 através de um acordo de marketing, a Alfa Romeo deixará a escuderia suíça em 2024, em função do processo de aquisição do time de Hinwil por parte da Audi para o ingresso da montadora alemã na categoria em 2026. De todo modo, a marca italiana seguirá na elite global do esporte a motor no próximo ano, desta vez como parceira da equipe norte-americana Haas, confirmou o Motorsport.com.

Com isso, a Alfa — ‘associada’ na F1 à Ferrari, que é fornecedora de unidades de potência tanto da Haas quanto da Sauber — seguirá com arranjo vantajoso na categoria máxima do automobilismo mundial.

Sem ter os gastos relativos à fabricação de monopostos, motores e componentes de alta tecnologia que a F1 atual demanda, o grupo de Milão teve um grande retorno de marketing na competição, tendo de investir apenas no acordo comercial para colocar seu nome em uma equipe da categoria.

No caso da parceria com a Haas, a Alfa Romeo dará nome às unidades de potência da Ferrari que seguirão impulsionando o time dos Estados Unidos na próxima temporada. O acordo entre italianos e norte-americanos foi encaminhado numa reunião entre as partes em Mônaco, em maio.

Durante o GP no principado, o chefe da Haas, Gunther Steiner, encontrou o CEO da marca da Itália, Jean-Philippe Imparato, e frisou que não seria possível ‘ceder’ o nome da escuderia à Alfa, como fez a Sauber, mas que outro arranjo seria bem-vindo. Veio, então, a solução dos motores.

Não é algo inédito: em 2016, a unidade de potência da Renault usada pela Red Bull tinha o nome de TAG Heuer e, entre 1983 e 1987, a marca de relógios da Suíça co-nomeou motores da McLaren como TAG Porsche, faturando taças em 84 com Niki Lauda, da Áustria, e 85 com Alain Prost, França.

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