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Wilson Fittipaldi, que morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos, deixa um legado gigante para o automobilismo brasileiro e mundial, com um de seus grandes feitos sendo a criação da equipe Fittipaldi de Fórmula 1, que esteve no grid da principal categoria do esporte a motor por oito temporadas, entre 1975 e 1982.
Durante esse período, a equipe Fittipaldi (mais comumente lembrada pelos fãs como Copersucar Fittipaldi) abriu espaço para diversos talentos do automobilismo brasileiro, que conversaram com o Motorsport.com para relembrar a trajetória e o legado deixado por Wilsinho.
Alex Dias Ribeiro, que teve uma breve passagem pela Fittipaldi no final da temporada de 1979, abordou a “coragem” de Wilson e Emerson na criação de uma equipe brasileira em um esporte amplamente europeu.
“Sou grato aos irmãos Fittipaldi por me darem essa chance. Como homem, Wilson foi um grande empreendedor, de uma coragem enorme por fabricar um carro de F1 no Brasil. Imagina só, até os carros que não eram fabricados na Inglaterra, tinham suas sedes na Inglaterra”.
“Eles vieram com uma proposta toda nova, idealística, mas que não deu certo. Infelizmente, um projeto maravilhoso de produzir um carro de Fórmula 1 no Brasil, acabou indo por água abaixo, e com a crítica da baixa performance nas pistas, os irmãos Fittipaldi foram incompreendidos”.
“Eles pediram apoio financeiro daqui do país, e tiveram que abortar o projeto quando as coisas não deram certo. Na Inglaterra, quando eles passaram a operar e fabricar lá com novos projetistas, também. Mas a visão de empresário realmente é um negócio que precisa ser valorizado e entendido como um legado para o automobilismo brasileiro como um todo”.
Chico Serra, que correu pela equipe nas suas duas últimas temporadas, em 1981 e 1982, destacou o “arrojo” de Wilson e o quanto ele representou para o país.
“É uma perda enorme para o automobilismo, para o Brasil. O Wilson foi uma das pessoas que representou muito esse país, como piloto, como empresário, como tudo, como o dono de equipe que ele foi. Ele teve um grande arrojo para fazer a equipe Fittipaldi”.
“Pelo patrão que ele foi nos dois anos que eu estive na equipe Fittipaldi e pela amizade que nós criamos… Até hoje éramos muito amigos. Gosto muito do Wilson, sempre uma pessoa muito franca, muito direta. Sem dúvida nenhuma é uma grande perda, foi um amigo”.
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