É errado “punir” a Red Bull pelo seu sucesso, diz FIA

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A Red Bull vem imprimindo um domínio pouco visto na Fórmula 1, deixando de vencer apenas 1 GP em 2023 e já tendo conquistado os Mundiais com cinco provas de antecedência. Mas, para o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayen, seria errado “punir” a equipe pelo seu sucesso, mesmo que o domínio possa afastar fãs.

A escala do sucesso da Red Bull na F1 parece ter levado a uma queda no interesse dos fãs, e um relatório recente da empresa de inteligência social Buzz Radar destacou uma grande queda no engajamento em redes sociais.

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A falta de emoção na temporada 2023 vem levando a sugestões de que as cúpulas da F1 e da FIA deveriam intervir para tentar nivelar o jogo, para criar um espetáculo melhor no próximo ano.

Mas enquanto Sulayem está aberto a qualquer ideia que possa trazer mais emoção que seja justa aos competidores, ele diz que a FIA não vai considerar nada que vá barrar deliberadamente uma equipe só porque ela está indo bem.

“Já vimos isso muitas vezes: veja Lewis Hamilton e Michael Schumacher”, disse Sulayem ao ser questionado pelo Motorsport.com. “Como parar? É um pouco duro e não é certo punir o sucesso”

“Estou aberto a sugestões se você pensar que há uma forma de ser justo e democrático, sem apenas punir Max e a equipe, ou qualquer outra. Temos os ouvidos abertos”.

Max Verstappen, Red Bull Racing, 2nd position and 2023 drivers world champion, receives his Sprint race trophy from Mohammed ben Sulayem, President, FIA

Max Verstappen, Red Bull Racing, 2nd position and 2023 drivers world champion, receives his Sprint race trophy from Mohammed ben Sulayem, President, FIA

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

“Mas estou empacado como você. Como FIA, não vamos punir o sucesso, e o domínio de um piloto já aconteceu outras vezes antes da minha gestão”.

Mas, apesar da FIA não intervir para manipular o espetáculo, ela busca formas de melhorar as ultrapassagens a partir de 2025. Os novos carros com efeito solo foram projetados para ser mais fácil para uns seguirem aos outros, mas sua efetividade vem caindo a cada prova.

Recentemente, Nikolas Tombazis, chefe de monopostos da FIA, destacou que os esforços das equipes para melhorar a performance teve um impacto negativo. E por isso eles estão buscando mexer nos carros.

“Se olharmos para os carros de 2021, quando eles estavam a 2 carros de distância do da frente, eles perdiam mais de 50% da carga aerodinâmica. Nos de 2022, a redução caiu para 20%, mas agora estamos em 35%. Sem dúvidas há uma piora”.

Um fenômeno que causou essa queda na efetividade é que as equipes sabem lidar melhor agora com as características do outwash, que desvia o fluxo de ar perturbado para longe do carro para reduzir o arrasto.

Apesar disso melhorar a performance individual, uma consequência negativa é que fica mais difícil para os carros seguirem uns aos outros. Sulayem está ciente que as equipes estão trilhando caminhos que forçam a FIA a responder, mas não vê isso como algo ruim.

“Eles estão ficando inteligentes, mas temos que ser mais. É bom que eles estejam dificultando as coisas para nós. Honestamente, se eles não estivessem, estaríamos aqui parados. Ficaríamos preguiçosos e pouco criativos, sem nenhum tipo de desafio”.

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