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Bernie Ecclestone esteve presente no E-Prix de São Paulo de sábado, vencido por Sam Bird, naquela que foi a primeira visita do ex-chefe da Fórmula 1 a um evento da Fórmula E, a convite do fundador do campeonato de monopostos elétricos , Alejandro Agag.
“Bernie sempre abriu as portas do automobilismo para mim, ele me trouxe para o automobilismo e, quando comecei com os elétricos, ele olhou para mim e disse: ‘tenha cuidado com isso’. Mas ele sempre me apoiou e agora está aqui. Ele me prometeu que um dia viria para uma corrida e aqui está ele em uma corrida de Fórmula E”, disse Agag antes da corrida.
“Sem dúvida. Eu lhe fiz uma promessa e não a quebraria”, acrescentou Ecclestone às palavras do espanhol em uma entrevista que deram juntos no grid.
Alejandro Agag, presidente da Fórmula E, com Bernie Ecclestone e Sam Bird, da equipe NEOM McLaren Formula E.
Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images
Perguntado sobre o que achava da Fórmula E, que está em sua décima temporada depois de estrear em 2014, Ecclestone respondeu em seu estilo habitual: “Bem, eu achava que não ia durar. Achei que a primeira corrida seria a última. Por isso, fico feliz em ver que, tecnicamente, a categoria se tornou muito boa.”
O britânico de 93 anos comparou a F1 com a FE e o que ele acredita ser uma grande diferença entre os dois campeonatos, deixando de lado como era a categoria principal quando estava sob sua direção.
“O que eu acho é que o problema com a Fórmula 1 no momento é que uma pessoa ganha todas as corridas e isso não é bom, então espero que isso não aconteça com a Fórmula E”, lançou Ecclestone, em clara referência ao domínio do tricampeão de F1 Max Verstappen.
“Você pode ver diferentes países sendo representados e vencendo corridas”, disse ele sobre a Fórmula E, antes de acrescentar que a série elétrica “está agora tecnicamente no nível da Fórmula 1”.
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