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A intertemporada da Fórmula 1 antes do início do campeonato de 2024 está agitada na Federação Internacional de Automobilismo. Após ver o britânico Steve Nielsen renunciar como diretor esportivo da entidade, o órgão anunciou nesta segunda-feira o também inglês Tim Malyon como substituto, mas, no mesmo dia, a FIA vê um outro britânico deixar um cargo sênior: Tim Goss.
Esta última perda é um golpe para a FIA, já que Goss havia se tornado um quadro importante para a entidade no âmbito técnico, trabalhando sob supervisão de Nikolas Tombazis, o diretor de monopostos.
“Estamos desapontados por perder uma pessoa do calibre de Tim. Ele desempenhou um papel importante no departamento técnico e sempre operou ao mais alto nível. Entendemos que a sua carreira está a tomar um novo rumo e apoiamos e respeitamos o seu desejo de seguir outro caminho, desejando-lhe sorte nos seus empreendimentos futuros”, informou o órgão em comunicado.
Goss trabalhou na McLaren de 1990 a 2018 antes de ir para a FIA e era bastante respeitado no paddock da F1. Ele também falou sobre sua saída: “Foi uma honra trabalhar como diretor técnico da FIA e ajudar a moldar o futuro do esporte”.
“Tenho imenso orgulho e satisfação pelas inúmeras conquistas do departamento técnico em minha passagem. Ele possui vários indivíduos altamente talentosos e a organização está numa base sólida em termos de conhecimentos técnicos para as tarefas que vêm pela frente – particularmente a introdução dos regulamentos de 2026. Saio com boas recordações do meu tempo com a FIA”, completou.
Nesta segunda-feira, a FIA anunciou que Tim Malyon, que era o diretor de segurança da entidade, substitui Nielsen como diretor esportivo. Segundo o órgão, Malyon “supervisionará todos os assuntos esportivos, incluindo a direção de prova e o Centro de Operações Remotas em Genebra”.
Niels Wittich segue como diretor de prova. Tombazis também continua nas suas funções e fez questão de elogiar o trabalho de Steve na FIA, especialmente suas contribuições para a eficiência do controle de corrida.
Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images
Steve Nielsen, Sporting Director, Formula 1
“Steve tem sido um trunfo fantástico para o departamento de monopostos ao longo da temporada de 2023 da F1 e fez parte de um ano crucial de desenvolvimento e de avanços positivos em nossas atividades. É claro que ainda há muito a fazer e evoluiremos sobre essas bases sólidas nos próximos anos. Desejamos a Steve o melhor para seu próximo desafio”, afirmou Nikolas sobre Nielsen, que se destacou na Benetton/Renault antes de ir para a FIA.
Malyon, por sua vez, passou por Red Bull — onde trabalhou com Sebastian Vettel –, Sauber e BMW antes de se juntar à FIA em 2019. Ele chefiou o departamento de pesquisa antes de virar diretor de segurança.
“Malyon tem vasta experiência/conhecimento no automobilismo do mais alto nível”, disse Tombazis. “Ele desempenhará um papel importante à medida que continuamos a trazer rigor às nossas práticas e procedimentos esportivos e regulatórios, e impulsionará a inovação que trouxemos para a nossa operação de controle de corrida. Tim tem sido fundamental na criação de uma forte sinergia no controle de corrida por meio de tecnologias incluindo inteligência artificial”.
“Ele continuará a supervisionar os avanços nessa área, bem como a assumir a liderança na evolução dos regulamentos desportivos da FIA”, completou Nikolas. Malyon ecoou o discurso de seu superior ao falar sobre o novo desafio na federação.
“Já trouxemos mudanças significativas em nossa operação de direção de corrida com o apoio do controle de corrida remoto em Genebra e estou ansioso para levar isso para o próximo nível. Também estamos comprometidos com uma ampla revisão regulatória das questões esportivas e espero aplicar um foco mais nítido a esses esforços no futuro”, finalizou o novo diretor esportivo da FIA para a F1.
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