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Após a conclusão da temporada 2023 da Fórmula 1 nesta semana em Abu Dhabi, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, deixou as portas abertas para o retorno do ex-diretor de provas da F1, Michael Masi, ao órgão regulador. A fala do mandatário veio justamente dois anos depois do momento mais polêmico da carreira do australiano no comando das corridas da categoria, que quase fez Lewis Hamilton se aposentar.
Isso porque, no GP de Abu Dhabi de 2021, quando o britânico da Mercedes liderava a prova de Yas Marina em meio à briga pelo título com Max Verstappen, holandês da Red Bull, um acidente do canadense Nicholas Latifi, da Williams, gerou uma série de decisões controversas de Michael.
Em vez de interromper o GP com bandeira vermelha, Masi acionou o safety car (SC), permitiu que só os carros que estavam entre Hamilton e Verstappen retornassem à prova do líder, saindo da frente de Max, e logo na sequência deu bandeira verde para um último giro competitivo na disputa dos Emirados Árabes Unidos, contrariando regras da FIA—após retardatários retornarem à volta do líder, todo o pelotão teria de dar outro giro atrás do SC, o que encerraria a prova, mas não ocorreu.
Com isso, Verstappen teve uma última volta para atacar Hamilton, o que deu certo para o holandês, que havia parado para calçar pneus novos assim que Latifi bateu. No fim, Lewis perdeu a chance de conquistar seu oitavo título, o que seria um recorde, e a FIA instaurou uma investigação sobre as decisões de Masi no GP, o que culminou na admissão de erros do diretor de provas por parte do órgão e também na saída de Michael do cargo, ‘para alegria’ do chefe da Mercedes, Toto Wolff.
Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com no começo de novembro, durante o GP de São Paulo de F1, em Interlagos, o comandante da marca alemã foi questionado pela reportagem sobre as cicatrizes que ficaram após Abu Dhabi-2021. O chefão ecoou o discurso sincero de Lewis Hamilton.
“[Ficaram] cicatrizes brutais! Cicatrizes brutais e nós nunca vamos superar, de certa forma”, começou a responder Wolff antes de ser ‘interrompido’ pelo diretor de comunicações da Mercedes, Bradley Lord, que complementou o raciocínio do dirigente austríaco.
“Viraram cicatrizes… eram ferimentos que viraram cicatrizes com o tempo”, disse o britânico. Toto concordou: “Viraram cicatrizes e há momentos em que você pensa ‘como aquilo pode ter acontecido?’. Nós sabemos como aconteceu…”.
“Mas não quero desperdiçar um só minuto [pensando] sobre as razões [para que tenha acontecido] porque isso daria ao indivíduo (Masi) muito crédito. É só um imbecil que tomou a decisão errada”, disparou o comandante da equipe anglo-germânica à reportagem do Motorsport.com, que em breve publicará mais trechos da entrevista com um dos ‘cartolas’ mais importantes da elite global do esporte a motor.
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