A Fórmula 1 acompanha atenta o momento vivido pela categoria com o domínio absoluto da Red Bull na temporada 2023. E visando cortar a vantagem do time austríaco em cima dos demais, a direção do Mundial considera abolir o uso do DRS nas classificações.

A informação foi publicada pela revista alemã Auto Motor und Sport, que afirma que a ideia já está tomando corpo.

O DRS é visto pelo paddock como um dos grandes trunfos na performance da Red Bull em 2023, ajudando a impulsionar ainda mais a velocidade de reta do RB19, por mais que o time austríaco defenda que não há nada de especial na asa móvel utilizada neste ano.

A expectativa é que a proibição no uso do DRS na classificação misture a situação aos sábados. Em 2023, a Red Bull não possui 100% de aproveitamento nos qualis, com Charles Leclerc e Lewis Hamilton fazendo as poles nos GPs do Azerbaijão e da Hungria, enquanto o monegasco também obteve a posição de honra na corrida sprint de Baku.

A ideia, segundo a revista, é que isso aconteça ainda neste ano. Porém, para que algo seja aprovado para a temporada corrente, é preciso uma “super maioria” na votação da Comissão da F1, algo que dificilmente ocorreria já que Red Bull e AlphaTauri votariam contra. Para o próximo ano, seria necessário apenas uma maioria simples, com cinco equipes a favor.

Segundo dados da última etapa, no GP da Bélgica, a Red Bull ultrapassou dos 340 km/h na classificação da sexta-feira contra 337,3 km/h da Ferrari, que obteve a segunda maior velocidade de reta com o DRS acionado. Já no quali do sábado, que ocorreu sem o DRS, a Mercedes ficou a apenas 0,7 km/h do time austríaco.

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