A Fórmula 1 chega a Abu Dhabi neste fim de semana com uma briga aberta pelo vice-campeonato de construtores de 2023, com apenas quatro pontos separando a Mercedes da Ferrari. E para o chefe do time italiano, Frédéric Vasseur, o momento positivo está com Maranello para a final.

Em Las Vegas, Charles Leclerc garantiu um importante segundo lugar ao passar Sergio Pérez na última volta, enquanto Carlos Sainz foi o sexto, superando uma punição de grid e uma rodada na primeira volta. Com isso, a Ferrari saiu dos EUA com mais pontos que a Mercedes, se aproximando.

Devido ao que está em jogo nessa disputa, em especial o dinheiro do fundo de prêmios, a batalha pelo vice de construtores deve ser a grande história em Abu Dhabi.

“Se você considerar que estávamos 60 pontos atrás há algumas corridas, estamos em um bom caminho”, disse Vasseur. “Mas Abu Dhabi será outra história. Quatro pontos é nada ou muito. Pudemos performar bem em Monza, Singapura, México, em diferentes pistas, condições climáticas, compostos, e agora estamos mais motivados. O momento positivo é nosso, veremos o que acontece”.

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Frederic Vasseur, Team Principal and General Manager, Scuderia Ferrari

Vasseur admite que as emoções eram mistas na Ferrari após Leclerc perder a liderança em Las Vegas.

“Certamente do nosso lado é uma sensação estranha. Você faz a pole position, ultrapassa três vezes a Red Bull na corrida e termina em P2. É incomum! Mas acho que o timing do safety car foi o pior cenário possível para nós, quatro voltas após a parada. Mas é como as coisas são”.

“Charles fez um grande trabalho. E mesmo Carlos, se considerar o que aconteceu na quinta-feira no TL1, além do incidente na curva 1. Ele era P20 ou P18 e voltou para P6. No geral, um bom final de semana”.

Vasseur admitiu que não esperava que Leclerc teria como passar Pérez na última volta.

“Foi no limite! Mas na volta anterior, em certo estágio, eu disse na volta anterior que tentaríamos. Mas eu tinha a telemetria na minha tela e disse que ele estava longe demais. Fiquei um pouco surpreso, possivelmente menos que Checo. Mas foi uma ótima manobra e acho que ele estava motivado para fazer isso”.

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