Leclerc pede que F1 ache balanço de carros leves com downforce


O peso crescente dos carros atuais da Fórmula 1 segue desagradando os pilotos e equipes, com o mínimo de 2023 sendo fixado em 798kg, 200 a mais que os modelos de 15 anos atrás. Por isso, Charles Leclerc espera que a categoria encontre um bom equilíbrio para o futuro com a redução do peso e os “impressionantes” níveis de downforce.

Esse é um dos aspectos-chave que o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, quer atacar para o regulamento de 2026, enquanto as equipes acreditam que a F1 acertaria só de manter o peso atual do carro, já que o motor proposto, com divisão de 50/50 entre combustão interna e potência elétrica, exigirá baterias mais pesadas.

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Leclerc é mais um a pedir carros mais leves, por mais que torça para que os níveis “impressionantes” de downforce sejam mantidos.

“Eu cheguei em 2018 e os carro já eram bem pesados”, disse Leclerc ao Motorsport.com. “Eu pilotei um carro de 2003 em Abu Dhabi com 50kg de combustível, mas dava para sentir a diferença com o de hoje. Não gosto de carros pesados. Acho que, pela agilidade e as curvas de baixa, você realmente pode sentir o peso”.

“Mas devo dizer que, o que estamos vendo nas curvas de média e alta com o downforce que temos hoje é incrível comparado a 12 ou 13 anos atrás, e isso é impressionante. Então precisamos de um meio termo. Não quero ir além do peso que temos agora, com certeza. Mas acho que ser muito leve compromete a aerodinâmica que temos agora porque o carro é enorme, e produzi muito mais aerodinâmica em comparação há 12 anos”.

Michael Schumacher, Ferrari F2003 GA, leads Kimi Raikkonen, McLaren

Michael Schumacher, Ferrari F2003 GA, leads Kimi Raikkonen, McLaren

Photo by: Peter Spinney / Motorsport Images

Leclerc sente que os carros atuais, com efeito solo, são “mais imprevisíveis” na hora de guiar, mas acredita que as equipes seguirão encontrando melhorias com o amadurecimento das regras.

“Eles são bem diferentes da última era. Nos últimos 10 a 15 anos, os carros seguiam mais ou menos uma mesma linha. Mas agora é uma filosofia muito diferente. Para todas as equipes, ainda é uma filosofia bem nova, porque ainda estamos nos primeiros 18 meses, com uma grande margem de melhoria”.

“E esses carros são bem mais sensíveis a todas as mudanças, e você pode ir de muito bem a muito mal, com pequenas mudanças. Então isso torna tudo mais imprevisível.

Falando com o Motorsport-Total.com, site irmão do Motorsport.com na Alemanha, Sulayem disse que FIA e F1 compartilham o desejo por carros mais leves.

“Estamos olhando para isso. É factível e seria melhor para todos. A questão é por que estamos fazendo isso, e é porque queremos cumprir nossa promessa, reduzir as emissões [de CO2] em 80%. Talvez somos otimistas demais. Falamos de uma meta de 80%, que vem de um carro mais leve, do motor de combustão interna, da bateria, aerodinâmica, menos combustível”.

“Tudo isso combinado faz a diferença. Se você tira um da equação, não atingiremos nossa meta”.

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