A passagem de Daniel Ricciardo pela McLaren na Fórmula 1 não foi, nem de longe, como esperado pelos fãs, pelo piloto e pelo CEO da equipe, Zak Brown. Por conta da ausência de resultados, o australiano teve seu contrato encerrado antes do previsto, o que resultou no pagamento de uma multa rescisória por parte do esquadrão de Woking.

Muito se falou à respeito do valor que seria embolsado pelo australiano por ter sido ‘convidado a sair’ da McLaren antes do prazo estabelecido em contrato para dar lugar ao compatriota Oscar Piastri. Ao fim, a equipe fez um pagamento de 18 milhões de dólares. 

Menos de seis meses após anunciar uma pausa na carreira e aceitar o cargo de piloto reserva da Red Bull, Ricciardo impressionou o conselheiro do time de Milton Keynes Helmut Marko e o chefe da equipe Christian Horner no teste da Pirelli realizado em Silverstone.

Juntando o útil ao agradável, o australiano foi emprestado à AlphaTauri para ocupar o assento principal ao lado de Yuki Tsunoda pelo restante da temporada 2023. Por não ser mais um piloto ‘desempregado’, Brown foi questionado se ainda havia alguma pendência financeira para ser resolvida com o novo rosto de Faenza.

“Todos nossos acordos financeiros chegaram ao fim, ele é um homem livre. Desejamos tudo de melhor para ele e estamos felizes em vê-lo no grid”, revelou o americano à Sky Sports.

No seu retorno à categoria, Daniel Ricciardo bateu seu companheiro de equipe, o japonês Yuki Tsunoda, classificando em P13 com o pior carro do grid. Na corrida, o australiano sofreu um toque do piloto da Alfa Romeo, Zhou Guanyu, caiu para último, mas conseguiu se recuperar e cruzou a linha de chegada em 13º. 

Podcast Motorsport.com debate se Red Bull de 2023 pode ser comparada à McLaren de 1988

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