A McLaren se mudará para seu novo túnel de vento em Woking e deixará o de Colônia, que usa há mais de dez anos graças à colaboração da Toyota.

Com seu novíssimo túnel de vento em Woking, no qual está fortemente comprometida nos próximos anos, a equipe está testemunhando o fim de uma valiosa colaboração com a Toyota. A fabricante japonesa, que saiu da Fórmula 1 no final de 2009, costumava alugar suas ultramodernas instalações em Colônia para vários projetos, e a McLaren é um de seus clientes mais fiéis há mais de uma década.

Comemorando esta colaboração que está chegando ao fim, a Toyota lembra que todos os carros da McLaren F1, desde o MP4-26 da temporada de 2011 até o atual MCL60 de 2023, passaram pelo túnel de vento de Colônia.

As ferramentas de P&D disponíveis nas instalações alemãs também foram bem utilizadas ao longo dos anos. Posteriormente, alguns funcionários da McLaren se mudaram para áreas reservadas exclusivamente à equipe britânica, com uma rede separada para garantir a independência dos projetos.

“O túnel de vento e as instalações da Toyota Europa desempenharam um papel essencial no desenvolvimento dos monopostos da McLaren nos últimos 12 anos”, lembrou Andrea Stella. “Os carros que desenvolvemos nestas instalações venceram 14 GPs e alcançaram outros 29 pódios entre 2011 e 2013.”

“O apoio da TGR-E foi inestimável para o nosso sucesso. Estabelecemos uma boa relação de trabalho entre a equipe da McLaren e o pessoal da instalação. Agora que estamos caminhando para o nosso próprio túnel de vento, que oferece ganhos significativos e se alinha com a nova estrutura sendo construída em toda a equipe, gostaríamos de reconhecer o trabalho que foi feito no túnel de vento TGR-E e que foi fundamental para o progresso da equipe no passado”.

Esta nova era não deve encerrar totalmente os laços que agora unem a McLaren e a Toyota nas instalações de Colônia.

“Nossas portas permanecem abertas para a McLaren”, sublinhou Rob Leupen, diretor administrativo da Toyota Gazoo Racing Europe. “Desejamos a eles muito sucesso com seu novo túnel de vento e, embora isso mude os serviços necessários do TGR-E e a frequência com que os engenheiros da McLaren podem vir a Colônia, continuamos em um diálogo aberto e estamos desempenhando um papel construtivo no processo de integração de seu novo túnel de vento para o programa de desenvolvimento.”

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