A McLaren quer evitar a necessidade de impor mais ordens de equipe aos seus pilotos, depois de intervir novamente entre Lando Norris e Oscar Piastri no GP do Japão de Fórmula 1.

Com seus dois pilotos com estratégias ligeiramente diferentes em Suzuka, o esquadrão de Woking teve que pedir a Piastri que deixasse Norris passar em um determinado momento para garantir que eles não perdessem tempo lutando entre si e arriscassem desperdiçar as perspectivas da equipe de um pódio duplo. O último pedido para que os pilotos se ajudassem veio depois de solicitações semelhantes nos GPs da Hungria e da Itália.

O chefe de equipe da McLaren, Andrea Stella, não tem dúvidas de que o time fez a coisa certa ao trocar seus pilotos quando necessário, mas admite que não está ansioso para que isso aconteça o tempo todo. Ao ser questionado sobre como a decisão no Japão foi comparada com as tomadas na Hungria e na Itália, Stella disse: “De certa forma, foi muito mais fácil, pois essas duas situações foram estressantes, especialmente a de Monza.”

“E quando digo estressante, quero dizer estressante porque criamos estresse entre nossos dois pilotos, o que poderia ter sido evitado, na verdade. Isso é algo que revisamos. Pode acontecer de novo no futuro, mas quando é evitável, devemos evitá-lo.”

“Nesse caso, a abordagem foi: vamos ver a velocidade com que Lando está se aproximando e vamos ver se a ultrapassagem acontece naturalmente. Quando vimos que não era tão natural, pedimos aos pilotos que trocassem, para que não perdêssemos tempo de corrida para ambos.”

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Foto de: Red Bull Content Pool

Stella acha que a diferença de ritmo entre Norris e Piastri no GP do Japão, na fase da corrida em que a equipe teve que intervir, foi exagerada pela degradação excessiva dos pneus.

“Em uma corrida como essa, cada volta de pneu que você economiza, portanto, se você for para o box uma volta mais tarde do que outra pessoa, você ganha um décimo”, acrescentou Stella.

“Lando, naquela etapa, foi para o box seis voltas mais tarde, então o carro dele é automaticamente seis décimos mais rápido do que o outro carro.”

“Além disso, devo dizer que o ritmo de Lando foi muito bom em termos absolutos. E, no mínimo, temos que ver com Oscar onde poderíamos ter ganhado um ou dois décimos no ritmo geral que ele parecia não ter em comparação com Lando.”

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