A fabricante alemã teve um início desafiador na temporada de 2024 da Fórmula 1, com o GP da Arábia Saudita do último fim de semana expondo uma fraqueza específica que o W15 tem em curvas de alta velocidade. Embora a equipe não tenha respostas no momento sobre o que está causando o problema inexplicável, Toto Wolff declarou que tem total confiança de que a equipe conseguirá resolver o problema.

E, embora exista a possibilidade de 2024 marcar o terceiro ano consecutivo em que a Mercedes tentará resolver os problemas, Wolff declarou que está sereno em relação à situação porque acha que a equipe está em uma situação diferente desta vez.

“Mudei minha mentalidade”, disse ele. “Não acho que a pressão sobre todos nós melhore a situação. Acho que temos um problema com o físico. Não é por falta de tentativas, de mentalidade, de motivação ou de energia. Tudo isso está lá, e posso ver o burburinho na organização.”

“Como pilotos, quando temos resultados tão [decepcionantes], ficamos desanimados, mas estamos tentando mudar isso com a motivação certa para a semana que vem. É por isso que estamos acreditando que podemos dar a volta por cima. Acreditamos que nossa organização pode se recuperar. Tenho 100% de certeza de que podemos.”, afirmou.

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15, luta com Oscar Piastri, McLaren MCL38

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Wolff diz que, embora o desempenho na pista pareça semelhante ao das temporadas anteriores, a situação com o carro é muito diferente porque a compreensão do conceito evoluiu muito.

“Tínhamos tantas incógnitas no ano passado. Quando começamos, dissemos: ‘tudo bem, isso pode ser um motivo’ e ‘isso pode ser um motivo’ e ‘isso pode ser um motivo’. E consertamos.”, explicou.

“Posso ver pelos sensores que temos o que precisávamos. Mas ainda há esse comportamento do carro em uma determinada faixa de velocidade, em que nossos sensores e a simulação dizem que é aqui que deveríamos ter o downforce, e não estamos tendo.”

Wolff acredita que todas as lições que foram aplicadas para solucionar os problemas que a equipe enfrentou com seus dois primeiros carros da nova era do efeito solo ajudarão a traçar um caminho para sair dos problemas.

“É uma confiança diferente que tenho no grupo desta vez. Em um determinado estágio, você está basicamente marcando todas as caixas do desconhecido e, onde estamos hoje, está bem claro para onde ele aponta. Tenho a impressão de que chegaremos ao topo.”

“Isso é bom o suficiente para vencer um Max [Verstappen] em um Red Bull? Não, não é. Mas, pelo menos, para nos colocarmos em uma posição de luta por pódios e estarmos lá, tenho 100% de certeza de que vamos chegar lá.”, encerrou.

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