Novo chefe da Haas fala de mudanças, investimentos e Steiner

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O novo chefe da Haas na Fórmula 1, Ayao Komatsu, insiste que tentar emular a personalidade de seu antecessor, Gunther Steiner, não é algo que está em seu radar. Segundo o engenheiro japonês, seu foco agora é fazer as mudanças corretas que ele julga necessárias nos bastidores para tirar a equipe americana do fundo do grid.

Na primeira coletiva de imprensa após sua promoção, Komatsu reconheceu que a grande personalidade de Steiner é algo que não tem como ser substituída.

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“Claro. Não estou tentando ser Gunther Steiner. Ele é uma pessoa muito diferente. Não estou aqui para substituir o personagem de Steiner. Ele tem pontos fortes e fracos diferentes dos meus, então não vou tentar ser outra pessoa”.

“Gene [Haas, dono da equipe] sabe disso, e se Gene queria que o substituto de Steiner fosse dessa forma, ele teria contratado outra pessoa. Entendo que Gene queria algo diferente, então vou tentar ser a melhor versão de mim mesmo em vez de ser outro”.

Komantsu está certo que fazer as coisas de sua forma será diferente de Steiner, mas o objetivo é claro: tirar o máximo das forças que a Haas tem hoje.

“Estou focado na melhoria. Gosto de pensar que sou correto e educado o suficiente. Sou razoavelmente direto, e transparente: não faço política. Acho que, se você tem a intenção correta, se sua motivação é clara para tirar o melhor da equipe, acho que podemos atingir as pessoas, empoderando-as e unindo-as”.

Tendo subido ao cargo de chefe apenas no começo do ano, Komatsu passou as últimas semanas tentando criar uma imagem correta dos pontos fortes e fracos da Haas. Ele disse que, antes de pensar em fazer mudanças, ele quer conhecer o máximo possível de funcionário – além de visitar as sedes principais na Itália – para entender melhor o que precisa ser feito.

“Vou para a Itália, conhecer os projetistas e aerodinamicistas que temos lá. Preciso aumentar minha compreensão dessa área. Quais são os problemas centrais? Como podemos melhorar? Falei com algumas pessoas. Então quero tentar falar com todos, unir as pessoas e formular uma visão geral”.

Apesar de Komatsu não ter chegado a nenhuma conclusão ainda, ele sugere que uma comunicação melhor e a melhora na relação entre trabalho entre as bases britânica e italiana da Haas serão parte do foco.

“Claro, se você está criando algo do nada, você não vai criar uma equipe de F1 com fábricas separadas em dois países. Mas foi como começamos. Isso foi benéfico em 2016, 2017, 2018, 2019, para começarmos. Mas a imagem vai mudando, tivemos novos regulamentos e, por isso, a equipe precisa evoluir”.

“São coisas que precisamos avaliar continuamente. Mas, novamente, se você me perguntar se isso é ideal, ter sedes no Reino Unido e na Itália, minha resposta é não. Mas seria isso uma restrição? Não. Podemos fazer melhor? Com certeza. E esse é o meu foco”

Ayao Komatsu, Chief Engineer, Haas F1 Team, Kevin Magnussen, Haas F1 Team, on the Sprint grid

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

Ayao Komatsu, Chief Engineer, Haas F1 Team, Kevin Magnussen, Haas F1 Team, on the Sprint grid

Segundo reportagens, uma das principais áreas de desavença entre Steiner e Gene Haas era o investimento necessário para melhoras. Enquanto Steiner sentia que era necessário mais dinheiro, Haas acreditava que era mais uma questão de maximizar o que já estava ali. Komatsu está ciente dos grandes investimentos feitos pelas rivais, mas acha que isso não é imediato para a Haas.

“É um negócio muito difícil, mas me mantenho positivo sobre o que podemos fazer com o que temos hoje. Então, conforme vamos melhorando com o ajuste atual, certas coisas vão se tornar óbvias que nos farão decidir por pequenas mudanças, investindo de certa forma. Isso virá naturalmente, em vez de ser forçado. Não vou colocar isso de cabeça para baixo”.

“Mesmo se tivéssemos um grande investimento de cara, não funcionaríamos corretamente, não estaríamos usando esse investimento corretamente. Temos que crescer organicamente. Não estamos onde deveríamos estar em 2023 – e é por isso que decidimos fazer mudanças. Mas você não tem como dar um salto grande, porque 2024 seria um desastre. Temos que melhorar em 2024”.

“Vejo uma fase de transição, onde vamos aprender ao longo do ano. Tenho certeza que isso nos ajudará a ver claramente o que temos que fazer nos próximos cinco, oito, dez anos”.

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