O que está por trás da novela Hamilton e Red Bull?

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O mais novo rumor do paddock da Fórmula 1 é de que Lewis Hamilton procurou a Red Bull no início desse ano. O assunto rendeu muita repercussão em Abu Dhabi após o Daily Mail publicar que o inglês conversou com a equipe taurina após ter assinado um novo contrato com a Mercedes.

A publicação afirma que um representante de Hamilton contatou a Red Bull para uma possível parceria com Max Verstappen após ter assinado um contrato de 100 milhões de libras com a Mercedes. E que ele também teria tido conversas com a Ferrari.

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O assunto rendeu ainda mais após comentários de Christian Horner à publicação. “Tivemos várias conversas ao longo dos anos sobre a chegada de Lewis. Eles entraram em contato algumas vezes. Mais recentemente, no início do ano, houve uma abordagem sobre se haveria algum interesse”, declarou.

Essa fala foi suficiente para ‘incendiar’ sobre o tema, com a imprensa em Abu Dhabi buscando falar com esses personagens.  Na quinta-feira (23), dia de entrevistas em Yas Marina, Hamilton disse que essa história não faz sentido e que foi Horner quem o procurou.

“Eu chequei com todo mundo na equipe e ninguém falou com ele, mas ele tentou nos contratar. Basicamente, eu peguei meu celular antigo, que eu achei em casa, nele estava meu número antigo e, óbvio, tinha centenas de mensagens. Uma delas era do Christian para nos reunirmos e batermos um papo ao final da temporada”, respondeu.

As declarações de Hamilton e Horner são contraditórias, um caso clássico na Fórmula 1, de versões diferentes sobre o mesmo assunto.

Entretanto, falando com fontes no paddock com bom conhecimento sobre a situações, essa novela surgiu com base em conversas cordiais entre os principais protagonistas do mercado.

Christian Horner, Red bull Racing shakes hands with Lewis Hamilton, Mercedes

Photo by: Erik Junius

Christian Horner, Red bull Racing shakes hands with Lewis Hamilton, Mercedes

Diferente do que ocorreu no Canadá, em 2011, quando Hamilton visitou Horner no motorhome da Red Bull perguntando sobre a possibilidade de um assento, dessa vez, não passaram de conversas normais. Não podemos nos esquecer que faz parte do trabalho todas as equipes e pilotos saber suas possibilidades futuras.

Se os empresários dos pilotos não conversarem com os times e as equipes não checarem as opções de todos os pilotos, eles não estão fazendo seus trabalhos.

Portanto, é amplamente aceito que a chamada “abordagem” a que Horner se referia veio do pai de Hamilton, Anthony, mas estava longe de ser um pedido fora do comum por uma vaga na corrida.

Entende-se que vários assuntos foram debatidos em uma longa troca de mensagens entre Horner e Hamilton Pai, inclusive sobre o futuro de Lewis, no qual o pai disse que poderia ser de bom tom um papo para saber sobre as intenções do heptacampeão no futuro.

Essa foi a motivação de Horner para enviar uma mensagem de texto ao telefone antigo de Hamilton, que não foi respondida e ia continuar anônima até ser mencionada pelo Daily Mail.

Se a revelação de Horner foi uma escorregada ou deliberada, com o intuito de mexer com o entorno de Hamilton e Mercedes, isso é algo que só ele sabe, mas está claro que as conversas não seria uma busca do inglês em deixar a equipe alemã.

Como o próprio Horner disse sobre o assunto: “É notável o quanto de tração isso tem. Então, obrigado ao Daily Mail por se dedicar a esse tema”.

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, Sergio Perez, Red Bull Racing RB19

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, Sergio Perez, Red Bull Racing RB19

“A questão é: ele disse, ela disse, quem disse e o que disse. Isso é normal para pilotos, representantes, pais de pilotos… ter diferentes conversas ao longo do ano. Mas, veja, não tivemos conversas séries com Lewis. Não temos um lugar disponível”, completou.

“Eu conheço Anthony Hamilton por muitos anos, é um cara legal. É um orgulho pai de pilotos e, inevitavelmente, quando um piloto está em um lugar difícil e, você sabe, Lewis não ganha há dois anos, é inevitável que conversas aconteçam no paddock. Mas não tivemos nenhum engajamento, eu não sei quem representa quem, mas por ter o mesmo sobrenome, você pensa que são próximos. É difícil dizer, mas não houve nenhuma oferta, só algumas gentileza”, prosseguiu.

“Não houve nenhum ‘eu posso guiar pela Red Bull no próximo ano’, a menos que o Anthony quisesse pilotar. Então, isso não é incomum, são muitos pilotos, você pode imaginar, que ouvimos durante esse ano”, continuou Horner.

Para o piloto da Mercedes, havia uma sensação de cansaço após a tempestade no centro de mídia sobre uma história sobre ele, mas que não foi ele quem criou. Talvez, a origem disso tudo poderia questionar sua verdadeira lealdade ao time alemão.

Perguntado se estava surpreso com isso, Hamilton respondeu que “não totalmente. Se você pensar sobre, acho que tem muita gente aqui que gostaria de ver meu nome em muitas conversas, pois eles sabem que isso repercutiria. Se você estiver sozinho e sem receber atenção, esta é a coisa perfeita a fazer. Apenas mencionar meu nome”, finalizou.

Nós podemos imaginar que a Netflix teve um dia de trabalho com isso.

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