Pilotos da Merc com configurações diferentes: Russell se dá ‘mal’


A sexta-feira de classificação para o GP da Bélgica de Fórmula 1 foi complicada para a Mercedes, com a equipe optando por configurações diferentes para seus pilotos britânicos Lewis Hamilton e George Russell como forma de tentar achar algum acerto competitivo em meio à chuva belga.

No fim das contas, Russell ficou com uma configuração de asa de maior arrasto, enquanto Hamilton foi à pista no quali com menos drag, o que também pode ter contribuído para sua boa posição no grid deste domingo. Enquanto Lewis larga em terceiro, George começa de oitavo no GP.

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O heptacampeão admitiu que foi um jogo de adivinhação completo em relação à melhor maneira de abordar as coisas. Embora o veterano tenha levado a melhor no treino classificatório, o jovem pode se beneficiar na corrida caso não haja chuva, pois pode ter mais equilíbrio com o seu W14.

De todo modo, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, confirmou à Sky Sports F1 que eles foram à pista com configurações diferentes para os ingleses nesta sexta — e, pelas regras de parque fechado, o set-up da sessão qualificatória vale também para a corrida de domingo.

“Nós usamos duas asas traseiras e configurações muito diferentes. E você pode ver que Lewis é capaz de extrair mais desempenho disso. E sim, ele (George) tem uma espécie de ‘porta de celeiro’ na traseira. Mas isso pode ser vantajoso para o desempenho dos pneus no domingo. Não ajudou hoje (sexta-feira), mas precisamos avaliar por que não ajudou”, explicou o dirigente austríaco da Mercedes.

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, George Russell, Mercedes F1 W14

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, George Russell, Mercedes F1 W14

Foto de: Michael Potts / Motorsport Images

Embora Russell estivesse ciente de sua escolha de asa, ele ainda admitiu estar um pouco confuso sobre o motivo de ter sido tão lento. “Estamos simplesmente fora do ritmo. Para ser sincero, tivemos dificuldades na sessão e não sei bem o motivo. Normalmente, adoro essas sessões de transição [de pista molhada para seca], mas a cada volta não chegávamos a lugar algum. Temos de revisar e entender. A classificação não é tudo por aqui, mas gostaríamos de ter ficado mais ‘acima’.”

Hamilton, por sua vez, adotou tom ponderado: “De modo geral, o carro estava indo muito bem. Foi só no setor intermediário que perdemos um segundo. Por isso, é estudar para tentar descobrir onde está o problema e se, com o pacote que tenho, há alguma maneira de melhorar esse setor”.

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