Por que asa dianteira da Mercedes nunca foi questionada

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Um dos grandes tópicos de debate nesse primeiro dia de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein foi o design da asa dianteira do W15 da Mercedes, e o possível “truque” que poderia existir ali. O foco está em um pequeno pedaço de fibra de carbono que conecta a aleta flap superior ao cone do bico.

Embora seja orientado por detalhes a partir de uma leitura específica do regulamento, ele não provocou algum tipo de furor jurídico entre as rivais – como havia sido fortemente sugerido nos últimos dias – antes que a FIA o declarasse legal.

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Essa pequena peça de conexão cumpre o Artigo 3.9.1 Reção e) do regulamento técnico, que diz: “Com a exceção da seção traseira mais recuada, o ponto mais recuado de cada seção fechada não pode ser visível quando visto por cima”.

Essencialmente, isso diz que a seção superior da asa dianteira pode ter sua borda traseira visível. Os setores inferiores podem ficar escondidos pela sobreposição das áreas acima. Por exemplo, a borda traseira do segundo elemento fica escondida por um terceiro elemento posicionado acima.

Para cumprir o regulamento, a Mercedes usou essa faixa fina de fibra de carbono que conecta o corpo principal do quarto e último elemento ao cone do bico para esconder a borda traseira do terceiro degrau.

Segundo apurado pelo Motorsport.com, a FIA ficou imediatamente satisfeita com essa interpretação, julgando que ela cumpre o regulamento, e com o fato da Mercedes ter mantido contato com o órgão durante todo o período de concepção da asa, o que diverge de reportagens recentes que afirmam que a peça foi considerada legal apenas agora.

“O que está sendo colocado no carro sempre cumpre, vamos dizer assim, uma troca com a FIA ao longo de todo o processo”, disse Toto Wolff. “Não tem esse negócio de ter uma ideia inteligente e você põe a prova no teste, pensando que pode ou não ser desafiado. Há um longo processo de diálogo que acontece ao longo dos meses”.

Mercedes F1 W15

Mercedes F1 W15

Photo by: Simon Galloway / Motorsport Images

“Então sinto que estamos em uma situação ok [em termos legais]”.

A Mercedes chamou a atenção por causa da abordagem inédita, mas mesmo a equipe não espera que sua solução da asa dianteira sozinha resulte em uma grande melhoria de performance.

Enquanto as sugestões de que os rivais estariam irritados pelo design não são nem um pouco reais, a interpretação da Mercedes pode sim ser questionada por colocar em risco o “espírito do regulamento”.

As regras que regem o design das asas dianteiras foram endurecidas na mudança para os carros de efeito solo em 2022 visando reduzir o outwash para cortar o ar sujo, ajudando os carros a seguirem uns aos outros mais próximo para melhorar as ultrapassagens.

O objetivo do Artigo 3 no regulamento é “permitir que os carros corram em proximidade, ao garantir que a perda de performance aerodinâmica de um carro seguindo o outro seja minimizado”. No caso da Mercedes, isso se relaciona ao conector da asa dianteira no W15 sendo usado para criar um vórtice que redireciona o ar turbulento.

Pat Symonds, chefe técnico da F1, disse na Sky Sports: “Isso realmente está dentro do espírito do regulamento? Ele está dentro das regras, na letra da lei. Não há nenhuma dúvida quanto a isso. Mas queremos esse tipo de coisa? Acho que precisamos analisar o quão forte é esse efeito”.

Podcast #270 – Fatores externos podem ofuscar pré-temporada da F1?

 

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