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O anúncio da Fórmula 1, nesta segunda-feira, de que está avançando com os planos para permitir a entrada da General Motors pode ser vista como uma reviravolta completa na atitude dos chefes da categoria.
Foi somente em janeiro que a Formula One Manegement (FOM) declarou que o pedido da Andretti-Cadillac para entrar na F1 foi rejeitado porque o que foi proposto na época agregaria pouco valor ao campeonato. Em um comunicado de imprensa emitido na época, a F1 disse: “Nosso processo de avaliação estabeleceu que a presença de uma 11ª equipe, por si só, não agregaria valor ao campeonato.
“A maneira mais significativa pela qual um novo participante agregaria valor é sendo competitivo. Não acreditamos que o candidato seria um participante competitivo.”
A rejeição na época gerou controvérsia e fez com que a Andretti revidasse – e levasse suas reclamações aos políticos americanos – em uma tentativa de forçar uma reformulação. A empresa também continuou com os preparativos dos carros para 2026 na base em Silverstone, mesmo que parecesse não haver caminho para conseguir uma participação.
Hoje, a atitude da F1 é muito diferente. Onde antes a porta estava firmemente fechada na cara da Andretti, apesar do envolvimento da General Motors, agora está de braços abertos. Então, o que mudou?
Parte disse se deve às personalidades envolvidas, mas a maior ‘fatia’ envolve as mudanças no conceito do projeto que o tornam uma perspectiva muito diferente aos olhos da F1. Não passou despercebido por ninguém que, na declaração de três páginas que a FOM divulgou nesta segunda-feira sobre a entrada, não havia uma única referência ao nome Andretti.
Em vez disso, a única dica sobre o envolvimento de qualquer uma das partes anteriores foi uma linha sobre “parceiros da TWG Global” – que é a empresa dirigida por Dan Towriss, que assumiu as operações da Andretti Global quando Michael Andretti recentemente deu um passo atrás. Michael e a F1 nunca se entenderam muito bem, mas foi a decisão dele de se afastar do envolvimento diário com a equipe que deu início à cadeia de eventos que nos levou até hoje.
A saída de Andretti abriu a porta para que Towriss adotasse uma abordagem pragmática e percebesse que, se quisesse encontrar uma maneira de convencer a F1 a aprovar uma entrada na categoria, as coisas teriam de ser feitas de uma maneira diferente, com um envolvimento muito maior da General Motors.
O Motorsport.com entende que a chave para despertar o interesse da F1 foi Towriss trabalhar com a General Motors para mudar a natureza do acordo. A resolução anterior contava com um carro da Andretti, que eventualmente esperaria para ter uma unidade de potência da General Motors.
Agora, a proposta apresenta um carro da GM, que provavelmente se tornará uma equipe de fábrica a partir de 2028, o que significa que até lá, o time usará motores Ferrari ou Honda. As mesmas partes envolvidas, sim, mas, do ponto de vista da F1, duas perspectivas totalmente diferentes quando se trata de agregar valor à categoria.
Não esqueçamos que isso era exatamente o que a FOM estava dizendo em janeiro – que havia uma maneira de sentir que o envolvimento da GM poderia ser posicionado para que o pedido fosse aprovado.
“Analisaríamos de forma diferente a inscrição de uma equipe no campeonato de 2028 com uma unidade de potência GM, seja como uma equipe de trabalho da GM ou como uma equipe cliente da GM projetando todos os componentes permitidos internamente”, disse a F1 na época.
“Nesse caso, haveria fatores adicionais a serem considerados em relação ao valor que o candidato traria para o campeonato, em particular no que diz respeito a trazer um novo OEM de prestígio para o esporte como um fornecedor de UP.”
Isso se mostrou fundamental, com até mesmo o cético da Andretti e CEO da Liberty, Greg Maffei, ajudando a dar andamento ao projeto antes da recente saída. A GM certamente fez um grande esforço para superar a linha e prometeu o tipo de investimento e níveis inovadores de envolvimento que a F1 adoraria ver.
O presidente do fabricante, Mark Reuss, disse no comunicado: “Como o ápice do automobilismo, a F1 exige inovação e excelência que ultrapassam os limites. É uma honra para a General Motors e a Cadillac participar da principal série de corridas do mundo, e estamos comprometidos em competir com paixão e integridade para elevar o esporte para os fãs de corrida em todo o mundo.”
“Este é um palco global para demonstrarmos a experiência em engenharia e a liderança tecnológica da GM em um nível totalmente novo.” O próprio Towriss acrescentou: “Estamos entusiasmados com a parceria com a General Motors para trazer uma presença dinâmica para a Fórmula 1.”
“Juntos, estamos montando uma equipe de classe mundial que incorporará a inovação americana e proporcionará momentos inesquecíveis aos fãs de corrida em todo o mundo. Agradecemos o apoio da FIA e da FOM à nossa candidatura e seu reconhecimento do valor que podemos trazer ao campeonato.”
E, embora o nome Andretti não faça parte do novo plano da GM, ele não será totalmente eliminado do projeto. O ex-campeão mundial Mario Andretti atuará como diretor no conselho da equipe.
Falando sobre isso, o veterano disse: “Meu primeiro amor foi a Fórmula 1 e agora – 70 anos depois – o paddock da F1 ainda é meu lugar feliz. Estou absolutamente entusiasmado com a Cadillac, a Fórmula 1, Mark Walter e Dan Towriss. Ainda estar envolvido nesta fase da minha vida – tenho que me beliscar para ter certeza de que não estou sonhando.”
Embora Michael Andretti não vá levar adiante suas ambições de se tornar chefe de uma equipe de F1, ele prometeu dar todo o seu apoio a ela. Postando no X, ele disse: “A Cadillac F1 Team é formada por um grupo forte de pessoas que trabalharam incansavelmente para criar uma equipe de trabalho americana.
Estou muito orgulhoso do trabalho árduo que eles realizaram e parabenizo todos os envolvidos neste importante próximo passo. Estarei torcendo por vocês!”
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