Quais os números dos pilotos na F1 2024? Conheça as histórias

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Todos os pilotos de Fórmula 1 escolhem um número permanente com o qual usam ao longo de sua carreira e apenas o atual campeão mundial pode alterar isso. Mas quais pilotos usam qual número e qual é a história por trás de suas escolhas?

Na F1, todos os pilotos usam um número de corrida fixo. O campeonato introduziu esse conceito em 2014 para aumentar o reconhecimento dos pilotos na pista para os fãs. Nos anos anteriores, os números iniciais eram distribuídos com base na classificação final da classificação do campeonato anterior.

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Agora apenas o campeão mundial pode optar por mudar seu número: ele recebe a oferta de substituir o número permanente pelo número #1. Todos os outros pilotos devem manter o número escolhido.

Por trás da escolha de cada número existe uma história para muitos pilotos. Pode ser o número da sorte ou eles têm memórias especiais do número. Este artigo lista todos os números da temporada 2024 da F1 e as explicações por trás deles. 

Números dos pilotos da F1 em 2024:

Max Verstappen vai correr com o número #1 em 2023?

Como atual campeão mundial, Max Verstappen optou por ficar com o número #1 na temporada de 2024. O holandês repetiu que, enquanto for o piloto defendendo o título, seguirá usando o número em seu carro.

“Com que frequência você tem a chance de pilotar com o número #1 em sua carreira na F1? Nunca se sabe”, disse Verstappen em 2022. “Sempre posso voltar ao número #33 se não for mais campeão mundial. Mas, enquanto for campeão mundial, usarei o número #1 todos os anos.”

Em 2014, Sebastian Vettel foi o último piloto a usar o #1. Nos anos seguintes, o título foi para Lewis Hamilton, que manteve seu #44, ou para Nico Rosberg. O alemão pendurou o capacete imediatamente após o título mundial e, portanto, nenhum piloto pôde usar o #1 em 2017.

Por que Max Verstappen escolheu o número #33?

Nos anos anteriores ao seu primeiro título mundial, Max Verstappen pilotou na F1 com o #33. A história dessa escolha é bem simples: na juventude, o holandês teve o #3 como número da sorte. Ele queria usá-lo na F1, mas o número já estava sendo usado por Daniel Ricciardo, então Verstappen optou por usar o número #33, “para felicidade dupla”. 

“Quando criança, eu corria com esse número, então pensei que seria divertido usar o número #33 na F1 também”, explicou ele nas redes sociais, acompanhando uma foto de um carrinho elétrico de brinquedo que ele dirigia no jardim da família.

Em outros momentos de sua carreira também pilotou com um #3, enquanto no Campeonato Europeu de Fórmula 3, o holandês correu com o #30 e na estreia pela Toro Rosso usou o #38.

As histórias por trás das escolhas dos números

Logan Sargeant optou pelo número #2 em sua estreia na F1 em 2023 e disse: “Eu usava esse na Fórmula Renault e tive uma boa temporada. O meu número é o três, mas esse já está ocupado, então pensei por que não pegar um número vencedor do passado e usá-lo na F1?”.

Daniel Ricciardo usa o #3 desde sua chegada à Red Bull em 2014. O australiano usa esse número desde seus dias de kart: “Sou um grande fã de Dale Earnhardt. Sou fã de automobilismo, mas acompanho a NASCAR desde que era bem jovem”. Earnhardt venceu vários títulos da NASCAR Cup Series antes de sua morte na Daytona 500 de 2001. Quando questionado sobre a escolha do número para a F1, disse: “Nem precisei pensar para escolher o três”.

Lando Norris deu a sua McLaren o número #4, explicando: “A história é que não há história. Combina bem com a hashtag #L4ndo, mas não é um número que usei em todas as categorias.” Norris é um grande fã da lenda da MotoGP Valentino Rossi e considerou usar seu #46, mas disse que não queria ser um ‘imitador’, então optou pelo #4.

Pierre Gasly tem o número #10. O francês venceu a Fórmula Renault 2.0 Eurocup em 2013 com esse número e também é um grande fã do jogador Zinedine Zidane, que jogou com o camisa 10 da seleção francesa.

Sergio Pérez usa o número #11 em seu carro. A origem não está no automobilismo, mas sim no futebol. O mexicano é um grande torcedor do Club América, principalmente do ex-jogador Ivan Zamorano. “Gostei de como Bam-Bam jogou, como ele marcou. Fiquei fã dele e decidi correr com aquele número. Até hoje sempre usei o número #11 em todos os lugares, até no meu endereço de e-mail!”, disse Pérez.

Fernando Alonso usa o #14. Em 14 de julho de 1999, aos 14 anos, ele se sagrou campeão mundial de kart com o #14. “A partir daquele momento eu sabia que o número #14 era o meu número”, disse ele.

Charles Leclerc compete na F1 com o #16. O piloto da Ferrari nasceu em 16 de outubro de 1997. Sua preferência inicialmente era pelo número sete, da sorte, mas esse já foi usado por Kimi Raikkonen. Em seguida, Leclerc queria o #10, mas esse já era de Gasly. Depois de algumas contas simples, ele decidiu o número 16: “Porque um mais seis é sete”, explicou.

Lance Stroll equipa seu Aston Martin com o #18. Nos primeiros dias de sua carreira, ele venceu o Campeonato Italiano de Fórmula 4 com este número. Além disso, logo após seu aniversário de 18 anos, ele fez sua estreia na F1 com a Williams. “Um pouco supersticioso, mas gosto de me apegar a pequenas coisas que são importantes para mim. Não quero mudá-las”, disse o canadense.

Kevin Magnussen corre com o número #20 na F1, pois é o número com o qual conquistou o título da Fórmula Renault 3.5 de 2013, um ano antes de fazer sua estreia na F1 com a McLaren.

Alexander Albon fica com o número #23, que também usou na primeira fase de sua carreira na F1. No mundo dos esportes, esse é um número icônico. Os jogadores de basquete LeBron James e Michael Jordan jogaram com esse número, assim como o jogador de futebol David Beckham durante parte de sua carreira. Como o colega Lando Norris, Albon é um grande fã de Valentino Rossi. Em seus tempos de kart, o britânico tailandês correu com o #46, mas decidiu optar por metade desse número na F1.

Zhou Guanyu optou pelo #24. Este número foi usado pela última vez em 2012 por Timo Glock. O piloto chinês escolheu este número como uma homenagem à lenda do basquete Kobe Bryant, de quem é um grande fã. Bryant jogou os últimos anos no Lakers com o número #24.

Nico Hulkenberg usa o #27. O número já é bastante famoso, tendo sido usado com grande sucesso por Gilles Villeneuve, bem como ocasionalmente por um punhado de outras estrelas, incluindo Ayrton Senna e Jean Alesi. Mas, supostamente, a razão do alemão por trás da escolha do #27 não está relacionada a isso, já que é a data e o mês de seu aniversário somados: 19 de agosto.

Esteban Ocon usa o #31. O piloto da Alpine conquistou seu primeiro título no kart com esse número em 2007. Ele ainda considera aquele um dos melhores anos de sua carreira. Ele também fez sua estreia no teste de F1 em outubro de 2014, ao serviço da Lotus com o #31.

Yuki Tsunoda optou pelo #22. O piloto japonês pilotou com o número #11 em seus primeiros dias no kart e queria usar esse número na F1 também, mas já estava ocupado por Pérez. Tsunoda simplesmente dobrou o número e terminou com o número 22.

Lewis Hamilton corre com o número #44. O britânico fez sua primeira corrida de kart com esse número, mas não sabia que número escolher na época, então pegou o número da placa do carro de seu pai: F44. Com esse número, lançou as bases para uma carreira de sucesso e por isso quis utilizá-lo na F1. Mesmo nos anos em que tinha direito a correr com o #1 como campeão mundial, o britânico manteve o #44.

Carlos Sainz deu sua Ferrari o #55. “O S do meu primeiro nome é como um 5, assim como o S do meu sobrenome, o que dá o número 55”. Além disso, o número 5 é seu número favorito, mas já era usado por Sebastian Vettel. Com este jogo de palavras auto-inventado, ele alcançou o número #55.

George Russell usa o número #63. “Meu irmão costumava andar de kart com o número #63, então esse se tornou o número da nossa família desde então”, disse ele. Com alguma criatividade, o #63 também pode ser lido como GR, que são as iniciais do piloto da Mercedes. Outros o veem como GB, que significa Grã-Bretanha.

Valtteri Bottas corre com o #77. O finlandês, como vários outros pilotos, queria o número sete da sorte. Porém, esse número já foi conquistado por seu compatriota Kimi Raikkonen. Bottas, portanto, escolheu o número #77, que ele habilmente aplicou à sua mercadoria pessoal com o logotipo Bo77as.

Oscar Piastri anunciou que correrá com o número #81 na F1, tendo usado o número esporadicamente em sua carreira júnior. Começando com o #11 no kart na Austrália, Piastri mudou para o #81, pois um rival já tinha seu número de corrida anterior ao subir na escada do kart. Quando ele começou a competir na Europa, ele usou uma variedade de números diferentes, mas voltou ao #81 ao competir na F4 Britânica e na Fórmula Renault Northern European Cup.

Quais números não podem ser usados na Fórmula 1?

Os pilotos não podem optar por usar o número #17. Jules Bianchi usava este número no momento de seu grave acidente em Suzuka em 2014. Mais tarde, ele sucumbiu aos ferimentos do acidente. Como homenagem, a categoria decidiu retirar este número.

Por quanto tempo um piloto tem direito a um número da F1?

Um piloto que sai da F1 ainda pode usar seu antigo número por até dois anos em caso de um possível retorno. Durante este período ele não pode ser utilizado por outro competidor. Por exemplo, Fernando Alonso pôde retornar após sua ausência de duas temporadas e escolher o #14 novamente, razão pela qual Alexander Albon pôde usar o #23 novamente e Nico Hulkenberg com o #27. Quando um piloto retorna após uma ausência mais longa, ele deve escolher um novo número.

Números que não podem ser utilizados em 2024:

Número

Piloto

Prazo de embargo

5

Sebastian Vettel

Encerra em 2024

6

Nicholas Latifi

Encerra em 2024

17

Jules Bianchi

Permanente

21

Nyck de Vries

Encerra em 2025

47

Mick Schumacher

Encerra em 2024

Podcast #263 – Max mais incomodado? Briga pela P2 acirrada? O que esperar da F1 2024?

 

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