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Nesta terça-feira, a Mercedes anunciou que seu diretor técnico Mike Elliott deixará a equipe da marca na Fórmula 1, conforme informado pela fabricante alemã na semana em que se inicia a etapa do Brasil na categoria máxima do automobilismo mundial.
Elliott, que originalmente entrou para a equipe em 2012 como chefe de aerodinâmica após passagens por McLaren e Renault/Lotus, desempenhou um papel fundamental no sucesso que a Mercedes teve na F1 durante a era híbrida.
Porém, com seu contrato atual chegando ao fim no final deste ano, e tendo se afastado da função de diretor técnico no início deste ano em uma troca de emprego com o CTO (Chief Technical Officer) James Allison, Mike decidiu que é hora de seguir em frente.
Elliott fez o anúncio de sua saída à equipe de fábrica na noite de segunda-feira e espera-se que ele cumpra um período de gardening leave (expressão inglesa que se refere ao tempo pelo qual um funcionário sênior de uma escuderia tem de ficar afastado da categoria antes de assumir um cargo em outro time). Ao comentar sua decisão, Mike disse querer se afastar um pouco da intensidade da F1 após 23 anos de trabalho árduo.
“Foi um dos grandes privilégios da minha carreira fazer parte da equipe Mercedes“, explicou. “Durante esse tempo, vi a equipe crescer, passando de um grupo de pessoas que se uniam para vencer corridas, depois um primeiro campeonato, para um recorde de oito campeonatos consecutivos de construtores. Tenho orgulho de ter contribuído para essa jornada”.
“Embora nas duas últimas temporadas não tenhamos vencido corridas da maneira que almejamos, as provas nos testaram de muitas outras maneiras e nos forçaram a questionar nossas suposições fundamentais sobre como proporcionamos desempenho.”
“Nos últimos seis meses, gostei de desenvolver a estratégia técnica que, esperamos, possa fornecer as bases para o próximo ciclo de sucesso da equipe”, seguiu o engenheiro britânico.
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Mike Elliott, Diretor de Tecnologia da Mercedes-AMG
“Decidi que agora é o momento certo para dar meu próximo passo além da Mercedes. Primeiro para fazer uma pausa e um balanço, depois de 23 anos de trabalho intenso neste esporte, e depois para encontrar meu próximo desafio. Gostaria de agradecer aos meus companheiros de equipe por 12 temporadas fantásticas juntos e desejar-lhes todo o sucesso nos próximos anos.”
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, foi um dos primeiros a elogiar a contribuição de Elliott para a equipe. “Mike foi um dos pilares das conquistas da equipe na última década e é com sentimentos verdadeiramente mistos que nos despedimos dele hoje”, afirmou.
“Mike é um cérebro técnico extremamente inteligente e tem um grande espírito de equipe. Ele deu uma grande contribuição não apenas para as conquistas de nossos carros de corrida, mas também para a construção da cultura da nossa equipe.”
“Mas, por outro lado, está claro que ele está pronto para novas aventuras além da Mercedes. Portanto, sei que esse é o passo certo para ele também. Ele deixa a equipe hoje com nossos agradecimentos pelo esforço, comprometimento e experiência que trouxe para a equipe nos últimos 11 anos. Nossos melhores votos para o futuro…”, completou o dirigente austríaco.
Retrospecto controverso à frente dos projetos da Mercedes
Elliott assumiu a diretoria técnica em abril de 2021 substituindo James Allison, de modo que supervisionou o trabalho de engenharia da equipe no ano em que o time conquistou seu último título de construtores, mas no qual o britânico Lewis Hamilton foi batido pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, entre os pilotos. Depois, em 2022, já com Mike à frente do projeto do carro mercedista, a escuderia prata teve uma queda de performance.
Com a revolução técnica da categoria para 2022, incluindo o retorno do efeito solo, a Mercedes apostou num monoposto com sidepod minimalista, conhecido como zeropod, e os resultados não chegaram, com o time anglo-germânico ficando só no terceiro lugar.
No fim de 2022, a equipe conquistou uma vitória com o britânico George Russell no Brasil e o zeropod foi mantido para o Mercedes W14 de 2023. O modelo começou mal a temporada, de modo que a marca recolocou James Allison, diretor técnico de 2017 a 2021, de volta ao trabalho cotidiano da escuderia, a fim de uma evolução em busca do vice-campeonato de construtores na elite global do esporte a motor.
Com o retorno do renomado engenheiro inglês à diretoria técnica de facto, numa inversão de papéis com Elliott, o time revisou o conceito de seu carro a partir do GP de Mônaco e saiu da terceira para a segunda posição de 2023, na qual agora está com folga.
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