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Daniel Ricciardo alega que “não tem medo de nada” antes de, oficialmente, retornar ao grid da Fórmula 1 no GP da Hungria no próximo fim de semana, pela AlphaTauri no lugar de Nyck de Vries e que tinha noção que a ligação de Helmut Marko “talvez fosse acontecer a qualquer momento”.
O holandês foi demitido após apenas dez corridas em sua temporada de estreia na categoria, depois de não conseguir apresentar um desempenho semelhante ao do seu companheiro de equipe, Yuki Tsunoda.
Embora não tenha expectativas definidas para as primeiras corridas com a equipe de Faenza, Ricciardo reconhece o grande desafio que irá enfrentar, uma vez que a AlphaTauri é a última colocada no campeonato de construtores.
“Estou animado, é um desafio, com certeza, voltar e tentar começar a correr”, disse o australiano em uma entrevista ao canal da Fórmula 1 no Youtube.
“Mas também sinto que já passei por muita coisa nos últimos anos e não tenho medo de nada que possa acontecer comigo. Sei que o carro terá suas limitações, talvez ele não tenha tanta aderência quanto o Red Bull que pilotei há alguns dias, mas, se ele estiver relativamente equilibrado, posso lidar com isso.”
“Eles esperam resultados, desempenhos, mas acho que até eu entrar no carro, é difícil definir o que é isso. Será que é um P8? Será que é um P14? Não acho que haja pressão até as férias de verão.”
“Mas também não espero ter um início lento. Quero começar com o pé direito e tentar usar o que aprendi nesse período de folga para colocá-lo em prática.”
O surpreendente retorno de Ricciardo ocorreu com menos de um ano do seu período sabático, depois de dois anos complicados na McLaren. E, embora a ligação de Helmut Marko tenha chegado muito mais cedo do que o esperado, o australiano disse que veio no momento certo.
Nyck de Vries, AlphaTauri AT04
Foto de: Erik Junius
“Não precisei pensar muito”, disse Ricciardo. “Estar de volta a essa família [Red Bull]… Sinto que estou passando por tudo de novo e essas eram as ligações que eu costumava receber. Portanto, não havia dúvida de que eu diria sim. Era apenas a realidade do: ‘OK, isso vai acontecer muito em breve'”.
“Faço parte da família Red Bull há muito tempo e sei que essas coisas podem acontecer. Por isso, mesmo que eu estivesse com certeza tirando uma folga este ano, no fundo da minha mente sabia que talvez eu recebesse uma ligação.”
Mas o desejo de Ricciardo de retornar não voltou da noite para o dia – o australiano admitiu ter “abandonado o amor” pela F1 no fim do ano passado.
Christian Horner, chefe da Red Bull, disse no início de 2023 que a equipe quase não reconheceu o antigo Daniel em seus primeiros testes no simulador como terceiro piloto.
Contudo, Ricciardo alegou que, após algumas sessões, ele “começou a se sentir como eu mesmo novamente”: “Voltar para a Red Bull e a recepção que tive ao voltar para a equipe foi um pouco – de uma forma positiva – um pouco avassaladora”, explicou.
“Depois de fazer algumas sessões de simulação, comecei a me sentir eu mesmo novamente. Isso me trouxe para o Daniel normal, onde eu estava me apaixonando novamente e pronto para ir em frente.”
As aparições nos GPs da Austrália e Mônaco reacenderam ainda mais a chama, com o australiano percebendo que queria fazer parte do espetáculo novamente.
“Provavelmente foi na época em que fui ao Super Bowl, estando em um ambiente competitivo novamente, acho que foi aí que comecei a ter alguns desses sentimentos de volta”, acrescentou.
“E eu pensei: ‘Esse sentimento ainda não passou, eu adoraria estar sob as luzes e competir agora mesmo.’ Esse foi certamente o momento em que tudo começou a mudar. Eu não estava espumando pela boca em Melbourne, mas estava começando.”
“Foi em Mônaco, quando assisti à classificação, que foi muito emocionante. Foi aí que eu realmente comecei a pensar: ‘Ah, estar em um carro por aqui seria muito divertido’.”
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