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O agora ex-chefe da Haas, Gunther Steiner, admite que foi “doloroso” não dar um adeus formal à equipe de Fórmula 1. O contrato do ítalo-americano como comandante da escuderia não foi renovado para a temporada 2024 pois ele e o proprietário do time, Gene Haas, divergiram em sua visão para o grupo dos Estados Unidos na F1 depois de a estrutura terminar em último lugar no campeonato de construtores no ano passado, com apenas 12 pontos.
Steiner, que se tornou uma figura popular na F1 ao longo de sua quase década na Haas, tendo construído a equipe do zero, achava que a escuderia precisava de investimento, enquanto Gene desejava manter o nível atual de gastos, mas aumentar a eficiência.
Isso levou à promoção do diretor de engenharia de pista Ayao Komatsu como novo chefe de equipe da Haas para 2024 e anos seguintes. Falando na Autosport International 2024 no National Exhibition Centre em Birmingham, Steiner confirmou que recebeu a notícia entre o Natal e o Ano Novo, e sua saída abrupta significou que ele não teve uma despedida adequada da escuderia norte-americana.
“Eu não tive a chance de agradecer a algumas pessoas quando deixei a Haas F1. Gostaria apenas de agradecer a todos os membros da equipe que não pude dar um adeus adequado quando saí. E quero dizer também a todos os fãs que nos apoiaram enquanto eu estava lá, é fantástico — obrigado a todos pelo apoio que recebi e estou recebendo, por isso estou mega agradecido”, afirmou.
Foto de: Motorsport Images
Guenther Steiner no Autosport International 2024
“Sim, foi difícil [não poder me despedir], mas todos eles me conhecem e sabem que eu agradeço o que fizeram. É sempre melhor dizer isso a eles, seria bom dizer: ‘Ei pessoal, obrigado pelo que fizeram pela equipe’.”
Steiner acrescentou que Gene lhe telefonou com a notícia de que seu contrato não seria prorrogado, o que ele admitiu tê-lo surpreendido. Gunther acrescentou que “não pode responder” se as condições da Haas permitirão que Komatsu faça de seu tempo no comando da equipe um sucesso, e foi tímido sobre seu próprio futuro na F1. Explicando que “não estava com pressa” para tomar uma decisão, Steiner revelou que não desejava permanecer na F1 apenas por interesse.
“Se a F1 me quiser, eu não sei!” acrescentou Steiner. “Na minha situação, não tenho pressa, sabe?Sempre há pessoas que vão me ver por aí na F1; eu conheci muitas pessoas e fiz muitos amigos. Se houver algo interessante e que me desafie, sim, mas procurar um emprego apenas para permanecer na F1, talvez não seja o que eu quero”, completou Steiner, que também trabalhou na Jaguar e na Red Bull na F1.
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