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O chefe da Mercedes, Toto Wolff, diz que é preocupante ver as saídas recentes de nomes importantes da FIA para a Fórmula 1, afirmando que a Federação precisa de estabilidade neste momento.
Nos últimos dias, a FIA perdeu o diretor esportivo Steve Nielsen e o diretor técnico de monopostos Tim Goss. Suas saídas vem após a retirada de Deborah Mayer como chefe da comissão de mulheres no automobilismo.
Falando com o The Daily Telegraph, Wolff disse que é “preocupante” ver tantas pessoas importantes saindo “repentinamente”, com Nielsen ficando na vaga apenas por um ano em meio a sugestões de que ele havia se frustrado com a direção tomada pelas operações da FIA para a F1.
“É preocupante ver tantas pessoas boas saindo”, disse. “Perder Steve Nielsen é um grande golpe. Não consigo imaginar uma pessoa com mais conhecimento e um diretor esportivo justo”.
“Como um líder, é sobre cultura e ambiente, o que você cria para as pessoas crescerem. Quando pessoas competentes assim deixam uma organização, fica um vácuo. Isso está claro. E você precisa se perguntar por que tantas pessoas resolveram sair de repente”.
“O que a FIA precisa é de estabilidade. A FIA é um dos três principais stakeholders do esporte, junto com a FOM e as equipes. E como a liderança dessas organizações, precisamos dar o tom para as demais. Não basta apenas dizer que estamos agindo de forma transparente e ética, mas precisamos também seguir esses padrões todos os dias”.
Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images
Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG, with Mohammed bin Sulayem, President, FIA
As saídas recentes vêm em meio a um fim de ano turbulento pela FIA, envolvida em uma polêmica com a investigação sobre o conflito de interesse envolvendo Toto e Susie Wolff. O caso foi abandonado após as dez equipes da F1 se unirem contra a Federação.
Enquanto Toto não comentou sobre possíveis passos seguintes neste caso, ele afirmou que o modo como a FIA conduziu a investigação foi “muito, muito danoso”.
“Acho que, como temos um bilhão de pessoas ou mais assistindo nosso esporte, somos modelos. E precisamos ter receio do impacto do que fazermos e do que dissemos. O que foi dito e como isso foi feito foi muito, muito danoso”.
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