Nesta quinta-feira (02), além de ser o dia de mídia da Fórmula 1 antes do GP de São Paulo, 20ª etapa da temporada de 2023, marca também os 15 anos da decisão do título de 2008, quando Felipe Massa venceu o GP do Brasil, mas não conseguiu confirmar o título após Lewis Hamilton chegar na quinta posição daquela prova, depois de ultrapassar Timo Glock na última volta.

Mas aquela temporada também foi marcada pelo Crashgate, quando Nelsinho Piquet bateu de propósito no GP de Singapura para favorecer Fernando Alonso, que acabou levando a vitória daquela prova.

Neste ano, o título de 2008 voltou a ser assunto das manchetes pelo fato de Bernie Ecclestone, antigo ‘chefão’ da F1, admitir que sabia ainda naquele ano do que houvera em Marina Bay e de que o presidente da FIA à época, Max Mosley, também tinha conhecimento, além do diretor de corridas da entidade, Charlie Whiting.

Com isso, Felipe Massa, que não pontuou na corrida de Singapura, que teve Lewis Hamilton no terceiro lugar, e garantiu o título por apenas um ponto, contratou uma equipe de advogados para o reconhecimento do título daquele ano, já que quem comandava o esporte naquele momento não abriu sequer uma investigação para “não manchar a imagem da F1”.

Na coletiva de imprensa realizada em Interlagos, foram ‘escalados’ Lewis Hamilton, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Valtteri Bottas e Logan Sargeant estiveram em um dos grupos. Já na metade final da sessão, foi perguntado aos pilotos o que eles achavam sobre a tentativa de Massa.

Como resposta, o silêncio e o entreolhares dos pilotos. O tom cômico veio com Sainz apontando o dedo indicador a Hamilton de maneira discreta. Para quebrar o climão, espanhol, brincando, apenas disse: “Eu não acho”. Já Hamilton, disse que não entendeu o questionamento.

Atualmente, a equipe de Massa aguarda respostas oficiais da FIA e da F1 sobre os desdobramentos do Crashgate, sobretudo de como ocorreu a investigação quando a ‘bomba estourou’, em 2009.

Tendo em mãos a resposta oficial das entidades envolvidas, o corpo de advogados decidirá se entrará com uma ou mais ações, com foros ainda a serem definidos.

Podcast #254 – O que esperar do GP de São Paulo, em Interlagos?

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