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A Stock Car realiza neste fim de semana a primeira etapa de 2024, com várias novidades e caras novas no grid. Uma delas é a Wokin Garra Racing, equipe que fez história na Stock Series e que agora também disputa a principal categoria do automobilismo brasileiro.
Nesta quinta-feira no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, a nova equipe fez a sua apresentação oficial, com os novos carros e a dupla Gabriel Robe e Lucas Khol.
O chefe da equipe, Duda Silva, comentou o atual momento em que agora terá que dividir as atenções na Series e na Stock Car Pro Series.
“Acho que a primeira coisa que a gente traz é um ar de novidade para a categoria. A Garra cumpriu um papel na figura do Adilson (Morari), que é sócio e chefe de equipe, de mais de 15 anos na Series, então ele sempre teve como premissa revelar talentos, jovens pilotos, e eu acho que ele desempenhou muito bem isso e ele estava atrás de uma grande oportunidade que era a Stock Car Pro Series.”
“Esse ano, conseguimos construir isso juntos, então trouxemos, coincidentemente, dois pilotos gaúchos, porque a equipe é 100% gaúcha, o Robe que há alguns anos busca a vaga dele na Pro, o Khol já com uma temporada. Então, acho que eles vão se complementar e o nosso tratamento vai ser exatamente igual para os dois pilotos.”
“Temos um desafio grande, é uma primeira temporada na Pro, a gente procurou se cercar de bons profissionais, trouxemos quem já trabalhava na Pro, buscamos muitos deles fora do estado, então acho que isso vai nos ajudar bastante e claro, também com bastante gestão dentro da equipe, além de um olhar 360, que é de pista e também é de fora da pista, visto o trabalho que a gente fez com a Wokin, que vem como um patrocinador master nos dois carros.”
“E para completar, a gente também tem o marco esse ano, que faz 30 anos que o Rio Grande do Sul não tinha uma equipe na Pro Series. Então, de certa forma, a gente mexe um pouco também com o pessoal do Sul, que gosta de automobilismo, que vai estar mais conectado com a categoria. Então, para a gente também é um orgulho estar presente e carregar essa bandeira.”
Mais de uma década e seis títulos na Series (também Stock Light), a Garra agora se aventura no principal campeonato do Brasil. A diferença, especialmente na parte financeira, assustou ou motivou?
“Os dois”, respondeu Duda. “Acho que essa é a melhor resposta. Eu acho que no primeiro momento nos assustou, depois nos motivou, conseguimos construir uma boa parceria, mas estamos falando de pelo menos um orçamento de cinco vezes o valor de cada carro na Series. Estamos falando de uma categoria altamente competitiva, com ex-pilotos de Fórmula 1. O nível técnico é absurdo, a questão de peças também, a estrutura que tem que ter de retaguarda, mas eu acho que a gente conseguiu dosar o susto com a motivação e buscar a receita para conseguir estar no grid esse ano.”
A Stock Car terá uma revolução tecnológica a partir de 2025, com um novo carro e a presença de mais duas montadoras. Duda falou também como seu time pode se beneficiar sobre a novidade.
“Primeiramente, acho que em relação ao carro novo, a expectativa é gigante. Eu acho que muda completamente a forma de pilotagem, então acho que aí a gente vai ter muita mudança para o ano que vem. Tanto para os pilotos que já estão muito tempo na categoria, quanto para os que vão entrar e talvez beneficie os pilotos de fórmula num primeiro momento.”
“Somos sempre ambiciosos quanto a resultados, mas também temos pés no chão no que temos que construir, e isso todos estão cientes. Primeiro, o desafio será de estar num Q2, depois um Q3, depois brigar por um pódio, e creio que construímos isso muito bem com os patrocinadores.”
“Quando você alinha tudo isso é muito mais fácil e leve de trabalhar. Existe uma cobrança interna nossa, mas vamos degrau por degrau, numa curva de aprendizado. Nossa linha de trabalho será esta”, completou.
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