Se Red Bull tivesse dois Pérez, o campeonato estaria aberto


Max Verstappen chega à pausa de verão da Fórmula 1 com uma sequência impressionante de oito vitórias consecutivas, em um total de dez no ano, andando a passos largos para um tricampeonato dominante. E para Zak Brown, CEO da McLaren, é o holandês quem faz a diferença na Red Bull, acreditando que a situação seria muito diferente se o time austríaco tivesse dois Sergio Pérez.

Com isso, Verstappen abre 125 pontos de vantagem para Pérez e, somente com seu total de 314, a Red Bull já seria líder do Mundial de Construtores. Isso abre um debate no paddock se o domínio do time austríaco é uma marca de superioridade do RB19 ou se é Verstappen quem faz a diferença.

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Zak Brown, CEO da McLaren, tem claro que é o holandês quem possibilita essa sequência invicta para o time de Milton Keynes, assegurando que a situação seria diferente com dois “Checos”.

“Por mais que a Red Bull esteja matando todo mundo agora… é realmente Max quem está matando todo mundo”, disse Brown em entrevista à ESPN. “A combinação de Max e Red Bull é imbatível neste momento, e Max e a equipe não estão cometendo erros”.

“Com o devido respeito, se eles tivessem dois Sergios no carro, esse campeonato estaria muito aberto. Assim, é claro que eles têm algo muito especial com Max”.

É importante lembrar que, após a corrida de Spa-Francorchamps, a última antes da pausa de verão, Pérez abria 40 pontos de vantagem no Mundial de Pilotos para o terceiro colocado, Fernando Alonso, mas essa diferença já chegou a ser de menos de 20.

Zak Brown, CEO de McLaren Racing, en conferencia de prensa.

Zak Brown, CEO de McLaren Racing, en conferencia de prensa.

Photo by: FIA Pool

Brown ressaltou a paridade vista atrás de Verstappen ao longo do ano: “Se você tirar Max e olhar para todos que terminaram em segundo neste ano, dando vitórias a eles, seria um campeonato competitivo, emocionante”.

“Nós mesmos já fomos segundos, a Aston, Ferrari, Mercedes, Sergio… Seriam cinco equipes vitoriosas este ano”.

Questionado se a F1 corre o risco de perder terreno em meio ao seu boom atual de popularidade a nível global devido ao domínio absoluto de Verstappen, Brown diz não temer isso.

“Não. As corridas são super emocionantes. E não é somente sobre quem ganha. Temos competição em todo o grid, as corridas têm sido incríveis. Acredito que vimos isso em outros esportes. Tiger Woods sempre ganhou e os índices de audiência nunca foram tão altos, porque as pessoas gostam de ver um atleta no topo”.

“Não quero que isso dure para sempre, mas não acredito que isso esteja nos prejudicando. A profundidade da competição é fascinante, as corridas têm sido emocionantes e abraçam todo o grid. Não gostaria de ver isso continuando, por motivos egoístas, mas por enquanto ainda é sustentável”.

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