O chefe da Mercedes, Toto Wolff,  disse que a equipe não considera seu potencial no GP de São Paulo de Fórmula 1 como garantido, apesar de ter vencido corrida no ano passado

A equipe da fabricante de origem alemã ainda busca a primeira vitória da temporada de 2023, sendo a rival Ferrari a única equipe que até agora conseguiu tirar a Red Bull do degrau mais alto do pódio nesta temporada.

Mas com seu W14 mostrando um ritmo promissor graças a uma atualização de assoalho que chegou no GP dos Estados Unidos, e sendo tão forte em Interlagos há 12 meses, o time foi apontado como um potencial favorito neste fim de semana.

Mas Wolff disse que os pontos fortes e fracos dos carros não são necessariamente os mesmos nesta temporada como foram na última, então não faz muito sentido que sua equipe acredite que tenha o pacote necessário para chegar ao topo.

Questionado se achava que o W14 poderia ser uma perspectiva ainda melhor para o Brasil do que o W13 do ano passado, Wolff disse: “Para ser honesto, não sei. Acho que podemos ver em todas as equipes que há um certo grau de correlação entre os últimos desempenho do ano e deste ano.

“Mas não há dados suficientes para fazer essa suposição sólida, então não sei. Pés no chão e vamos ver onde estamos em Interlagos.”

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14

A Mercedes está se recuperando do segundo lugar de Lewis Hamilton no México no fim de semana passado, o que compensou o heptacampeão que perdeu um resultado semelhante em Austin por causa de uma prancha ilegal.

Wolff disse que há muito encorajamento pelo fato de que o W14 aprimorado parece inspirar mais confiança para seus pilotos.

“Acho que vimos que isso está proporcionando mais downforce e mais dirigibilidade”, disse ele. “O carro é um pouco menos complicado.

“Ainda assim, os genes estão lá, Lewis me disse [no México] ‘ele ainda é tão difícil de guiar, embora seja mais rápido’, então acho que para nós foi importante ver se estávamos indo na direção certa para o próximo ano.

“Parecemos estar no caminho certo porque você não deve esquecer que o carro que projetamos não tinha aquele piso, esse fluxo de ar, esses sidepods, bordas de ataque e toda a decoração de Natal em torno do design. agora seja um trampolim.”

O vencedor da corrida do ano passado, George Russell, não vê razão para que Interlagos não seja adequado para a Mercedes, mas estava ciente de que as condições climáticas instáveis previstas para o fim de semana poderiam funcionar contra a equipe.

“No papel, a forma do carro deveria ser boa lá, como foi [no México]”, explicou ele.

“Acho que o tempo está um pouco alto e baixo, mas estamos definitivamente entusiasmados em ir ao Brasil. Obviamente próximos da Ferrari no campeonato de construtores, mas confiantes de que podemos trazê-lo para casa”.

Podcast #254 – O que esperar do GP de São Paulo, em Interlagos?

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